Onde eles vêem desgraça
Eu vejo ouro, nem prata
Onde eles vêem obstáculos
Eu prefiro enxergar desafios
Onde estão os desprezados
Eu prefiro manter o diálogo
Onde estão os esquecidos
Eu prefiro lembrá-los, fazer luzir o brilho
Na fábrica “construção de humilhados”
Sou o operário insatisfeito
Me debato com a máquina-sistema
Eletrochoque, curto-circuito vivo
Na minha linha de produção
Não aceito mediocridades
Produzir dignidades
É meu permanente ofício.
(rodrigo ciríaco)
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