sexta-feira, maio 28, 2010

É AMANHÃ - É SÓ CHEGAR!!!


para outras informações, saber como chegar,
entra no blog dos Mesquiteiros:

www.mesquiteiros.blogspot.com

PREPARAÇÃO - SARAU DOS MESQUITEIROS

salve, rápa.

esquentando a garganta, a poesia e os tamborins para o sarau da nossa escola, fiz alguns saraus esta semana com a molecada da 5a e 6a séries. foi muito lôco, principalmente com a molecadinha mais nova. a energia, a disposição, a vontade são contagiantes. além das fotos terem ficado muito bacanas. aqui vai um pouquinho do que rolou.

pela primeira vez fizemos no pátio. agora com o equipamento de som adquirido com recursos do VAI. muito lôco ver o mic na mão da molecada. eles se empolgam até altas horas...


yngrid

thaís

luquinhas

emely

arthur

beatriz

ana beatriz

a geral

isabel

os livros

alan, kaique e matheus

josiane, nayara, beatriz e bruna

jhennifer

débora - mesquiteira

domingo, maio 23, 2010

NOVO SARAU NA ZONA LESTE!!!


clique no CARTAZ para ampliar


E ainda no mesmo dia:

ENCONTROS LITERÁRIOS
Traz Sérgio Vaz!
as 16:00hs
Gratuito - 50 vagas

Inscrições, enviar nome completo e fone para:
mesquiteiros@hotmail.com

Informações:
www.mesquiteiros.blogspot.com

LOGO MESQUITEIROS


estamos em pleno vapor para a preparação do nosso primeiro SARAU DOS MESQUITEIROS, agora com apoio do Programa VAI da Prefeitura. ontem fomos comprar parte do equipamento de som, instrumentos musicais. agora, estamos na construção de um logo para nóis. diz aí o que você está achando, se puder...

segunda-feira, maio 17, 2010

LITERATURA PERIFÉRICA VIVA!

ontem foi um dos dias mais bonitos que eu já acompanhei nesta curta caminhada dentro da literatura periférica. e quando falo bonito, não é um mero adjetivo. foi bonito mesmo. imagina. mais de sete horas ouvindo poesia. sim, pode até imaginar que uma hora cansa. e cansa mesmo. mas é como o gozo, extasiante, em que você cai, por não aguentar mais, de tamanho prazer.

primeiro, um sarau na estação de trens metropolitanos santo amaro. reunindo sarau da ademar, da brasa, cooperifa e elo da corrente. mais de cinquenta poetas, de quatro coletivos diferentes, reunidos no mesmo lugar. mais os transeuntes, os passantes, os ficantes. gente que vai e vem. pára, escuta, brinca, tira um barato. mas ouve, a poesia viva que chego no trem. mas não fica na estação. ela vai. penetrando lentamente no ouvido do povão. pra acostumá com mais essa vibração. lôco, lôco, lôco.

mas o melhor ainda estava por vir. de lá, as seis da tarde, fomos em bonde (ou bando) para o sarau da ademar. uma galera chegando, uma outra já lá, mandando bala e esperando. e tinha o pessoal do sarau do binho, da vila fundão. e depois chegou do sarau femina. perdeu as contas? vâmo vê de novo como ficou então:

- cooperifa, sarau da ademar, do binho, da brasa, elo da corrente, femina, vila fundão. não tá bom? mais de oitenta poetas, de várias quebradas de sampa, reunidos em um único lugar. é ou não é a hora da nossa virada? ou alguém realmente imaginava que isso seria possível, que a gente chegaria, juntos, até aqui. nem nos meus sonhos mais bonitos. e fico feliz. saudosista pelos que passaram, ficaram pelo caminho. acha que isso é só um movimento de "egos" e pá. fazer o que, meu rapá? só te digo: não somos um exército de um homem só. estamos juntos. misturados. é tudo nosso. se não for nóis toma. palavra. poder para o povo. um por todos, todos por um.

foi dá hora! sem ainda acreditar no que aconteceu,

r.c.

sábado, maio 15, 2010

VIRADO - CONTO

Não basta? No breu dessas madruga lôca, a gente preocupado para que nosso irmão não morra vítima do estômago, da fome, da raiva? Paralelepípedo na cabeça, porrada, facada, paulada, agora vem mais essa merda de Virada? Piada. Zoação. Um mar de gente chega, invadi nosso espaço, joga areia do consumo no nosso zóio, arma o barraco. Derruba água, vinho, cachaça e cerveja. Passa por cima, chuta nossas cabeça e acha tudo um barato. Escrotismo virou diversão? Pra quem, caralho? “Ah, mas a gente não qué só comida?” Quem disse que não, porra? Enche primeiro aqui o meu prato e depois libera essa Gomorra. Cultura. Isso daí tá mais é com cara de ditadura. Como diria o Pretobrás. O Itamá. Assumpção. Imposição. Como é que pode: gastá tanto dinheiro de uma vez, num único dia? Alguém me acóde. Você não viu. O orçamento da dita cuja? Eles gastam todo o dinheiro assim, de lambuja. Na viração. Depois, ficam mendigando grana, apoio pros projeto artístico, só pra isso: agrada os bacana. Teatro, música, até a reforma da Praça, a Roosevelt. Tudo dança. Fica no abandono, uma lambança. É como, como, tipo assim: prepará a mesa cheia. Fartura e desperdício ali, a vontade, pra uma única ceia? E depois lambê, nos trezento sessenta e quatro dias a sobra do prato que ficou na pia. Piração. Essa orgia. Você devia sabê. E eu vou te contá. O que eles fazem com a gente na véspera, nas prévias desses dia. Dos evento. Chegam tudo preparado. Organizado. Pra limpá, revitalizá. Higienizá. Arrumá o espetáculo. Política de Estado. Exclusão. Primeiro vem os Cão. Os polícia. Chegam na miúda, as duas da madruga e lançam as granada de mão. Bomba de efeito moral. Boom! Explosão. Correria. Gritaria, mulher, criança, velho. Deficiente, gente doente, dormente. Acorda tudo assustadão. Os cachorro feito lôco latindo, querendo nos alerta do perigo. E na sequência encosta o caminhão. Os laranjinha chega, já vão recolhendo tudo: roupa, mochila, comida, cobertor, colchão. Até documento. Vai tudo, tudo pro lixão. E não pode falá nada não. Senão, desce o cacete. Desce, desce, bate cassetete. Zoom, zoom, apanha até quem não merece. E eles espancando. Rindo da nossa cara, com puro prazer, o maior tesão. E a gente se pergunta: pr´undié que nóis vai, meu cidadão? Mas eles não querem nem sabê, não. E ainda tem mais, hein: o carro-pipa. Chega na sequência, vem com a mangueira, jato e água fria e tcháááááááá... Esguicha, faz a limpa. Deixa escorrê pelo cano nossa fantasia. De tê uma opção. Completa o serviço, finaliza a expulsão. E aí de quem se atrevê a encará. Sei o que você pensa. Vai pra prisão. Não. Nosso negócio não se resolve assim, no porão. É na bala. Que não sai pela culatra. Tiro que só vem de um lado. Sabe quem cospe? Os homi de farda. Se ainda tivesse a chance de chumbo trocado... Mas não. Que chance que a gente tem? Política de extermínio adotada sem censura. Com aprovação. Divulgado e elogiado pela população. Ninguém liga. Ficam é feliz quando não tem mais morador de rua na sua porta. O semelhante como espelho numa imagem torta. A extensão da mão e o pedido. O remorso e sentimento de culpa no coração. É bom né não? Andá no Centrão a noite sem o medo, ameaça, preocupação? Curti us show, as moça bonita, a festa até altas matina. Mas fica a pergunta: e a gente? A gente cumé que fica? O que é que se faz com esse povo da rua? Sem emprego, sem moradia, sem saúde. Tem cura? Daqui a gente só enxerga a lua. Fosca. A fossa e a rua. Escura. Total desassossego. De não tê uma chance, uma oportunidade, um apego. Algo que nos de valor. Você precisa entendê, seu doutor. O que é a viração. Sobrevivê nessa vida lôka não é fácil, Jão. Mas agora se levanta, vai. Já passô da hora, o sol tá raiando agora. Se levanta e vai. Que já acabô a sua excursão. Experiência de campo, curtição. A cilada cultural. Tu pega seu terno, seu sapato, sua chave do carro e vai. Segue seu destino. Foi bom, não? Seu cochilo. Durmi do meu lado, senti um pouco o que é isso. O cimento. Papelão como edredon. A vida dura no chão. Um dia também quis essa vivência. Pra crescê. Entendê melhor a situação. Mas só por um dia. Como você, que não viu, de tão chapado, tropeçou, caiu, desmaiou e ficou. Aqui. Por um dia. Mas agora vai se levantá, ir pra casa, tomá um banho quente, descansá e dormi. Na sua vida vazia. Mas com cama quente, colchão, geladeira e fogão. A gente não. A gente fica. Pra próxima estação, inferno. O inverno. Tá chegando. E nas madruga sempre leva um. Leva dois, leva três. Leva cem. Sem remorso. No maior estilo. Ele chega e aplica. Seu cortante instinto. Assim que ele é. Puro assassino. Frio. (R.C.)

O QUE FOI NOTÍCIA POR ESSES DIAS

basta clicar nos links adicionados ao lado das manchetes para saber:

- CRIME CONTRA A SAÚDE PÚBLICA:
Polícia apreende mais de 500 hamburgueres VENCIDOS em loja do MC DONALD'S em SP - fonte OGLOBO

- VIRADA ELEITORAL:
Duas semanas antes de evento, Kassab infla em mais de 50% custo da Virada Cultural (Dinheiro iria para restauração da Praça Roosevelt) - fonte R7

- PROPAGANDA ENGANOSA:
Organizador da banda Abba The Show é preso em flagrante por propaganda enganosa (Apresentação consta na programação OFICIAL da Virada anunciada como atração INTERNACIONAL!) - fonte FOLHA e OGLOBO

segunda-feira, maio 10, 2010

EM BREVE, NA ZONA LESTE...

Sarau
dos
Mesquiteiros!
música-dança-graffit-arte-pintura e muita
muita poesia!

PRA QUEM PERDEU...

ou não pode assistir a entrevista que dei para o programa ArteLetra da Universidade São Judas Tadeu, indico abaixo o link na qual pode acessar o mesmo. basta acessar, clicar no link ArteLetra - Literatura, item "Acesse o Arquivo" e assistir ao programa, de aproximadamente 28 minutos, falou?

link: www.usjt.br/midia/tv

domingo, maio 09, 2010

VALEM MAIS DO QUE PALAVRAS

a correria não finda. e como algumas imagens valem mais do que mil palavras, coloquei abaixo algumas fotos da semana corrida. e por que sumida daqui deste blog. e de saraus e de outros lugares tão importantes. são elas:

no dia 06, festinha surpresa na escola. a molecada da quinta-série B me pegou de jeito. e tinha dois bolos (hum...) tinha bala, tinha refri, tinha bexiga. e muita, muita alegria. fiquei contente de não ter tamanho.

no dia 04, palestra no ISE (instituto superior de educação) Vera Cruz, ao lado de Helena Singer. apresentação de duas esquetes da peça "De Aqui de Dentro da Guerra", dos Mesquiteiros. público? graduandos de pedagogia. injustiça. graduandas, na verdade. a maior parte, mulheres. público de mais ou menos 150 pessoas. e as meninas encararam. e foi bom demais.

dia 03: gravação do manos e minas. Os Mesquiteiros organizaram essa atividade e fomos lá, com outros alunos da escola. gravação especialíssima. no dia, rapadura. o cara manda muito. no seu rap-pente. foi lôco.

e ainda, da outra semana, dia 28, exposição de maquetes do trabalho de pesquisa dos alunos da sexta-série sobre o período medieval. alguns trabalhos ficaram maravilhosos. colocamos os mesmos no pátio e foi muito bom. nota cem de participação da molecada.

e sem contar as atividades das oficinas de literatura e teatro, na escola e na Ocas" que não param. mas que eu não tenho fotos, até o momento. mas que chegam logo. e por enquanto é isso aí. e vâmo que vâmo que o som não pode pará. nóis capota mai num bréca. nóis inverga mai num quebra. tira zóio grande de mim, seca-pimenteira. sai pra lá que eu tenho mais. o que fazer. até.

FESTA SURPRESA - ANIVERSÁRIO - 06/05





PALESTRA E TEATRO - ISE VERA CRUZ (04/05)





MESQUITEIROS NO MANOS E MINAS (03/05)





EXPOSIÇÃO = MAQUETE DE FEUDOS (28/04)










quinta-feira, maio 06, 2010

VOU ALI MAS JÁ VOLTO...

domingo passou o programa, reprisou na segunda. segunda fomos no manos e minas, não sei ainda quando vai passar. na terça estivemos no ISE vera cruz, as meninas foram bem demais. ontem tive oficina, e quase não aguentei mais. fui dormir cedo. porque hoje tem aula de novo, e eu sem tempo de escrever no blog, e postar fotos bacanas de todos os eventos. mas tudo bem, tem o final de semana. certo?