sábado, junho 28, 2008

É HOJE - LANÇAMENTO DA ANTOLOGIA "AMOR LÚBRICO" - ORGANIZAÇÃO: SACOLINHA

Estarei lá por Suzano, hoje a noite, já que participo com o conto abaixo como convidado desta Antologia. Você também está convidado. O sarau de hoje será quente. Quentão. Quentíssimo - rs.




AMOR COMPARTILHADO



A fome e a vontade de comer. Juntas. À luz de velas. Sobre a mesa da sala. Mesa de vidro, bumbum encostado. “Hum, gelada.”. Sorriso no canto da boca. Você, deitada, me aguarda. Pernas dobradas. Travadas. Me aproximo. Aliso-as com calma. Abro-as, com carinho. Inclino meu tronco. Olho no olho. Minha boca te suga. Delírios. Tuas mãos passeiam sob a minha roupa. Me apertam. Mãos bobas. Você abre sua blusa. Eu saco teu sutiã. Um monumento à beleza: teus seios. Gosto de senti-los entre os meus dedos. Pele fina, delicada. Bicos duros. Coisa rara. Adoro os teus seios. Desço na barriga. Te beijo. Pêlos eriçados. Arrepio. Brinco nas tuas curvas, como um menino.


Você abaixa a minha calça. Eu levanto a sua saia. Sem pudores. Desesperados. Eu te posto na mesa. A violência no carinho. Deslizo até a sua buceta. Você veste uma calcinha preta. Como eu gosto. A coloco de lado. Na minha boca, a sua divisão. O tesão. Com vontade me afogo. Afago. Chupo. Me acabo. Você diz: cuidado. Deixa, deixa que eu sei o que tô fazendo. Pelo menos eu acho. Encontro o sininho. “Hum...” É o sinal. Pro meu dedo indicativo. Ele entra. Sem pedir licença. Sem pedir passagem. Abusado. Lambuzado. Molhado. Faz movimentos circulares. Sente as paredes tremer. Sente as suas pernas tremer. Você, toda, treme. A mesa geme. Eu chupo. Com mais vontade. Você me diz: pára, sobe! Agora? “Sobe...” Nem fudendo. Continuo na viagem. Suas mãos sobre a minha cabeça. Puxam meu cabelo. Me apertam com firmeza. Percebo que gosta do que faço. Gosta como eu faço. Inverte o pedido: não pare, não pare, não pare. Vou diminuindo. Estamos só começando.


Abaixo a minha cueca. Preparo pra me colocar. Adentrar você. Nem tiro a calcinha. Gosto assim, ela de lado. Você pergunta: não tá esquecendo nada? Eu não. “Eu não quero outro bebê, e você?” Também não. Abro a carteira, nada. Vou até o criado-mudo, no quarto. Nada. Você me sacaneia, tira um barato: ih, tá demorando muito, não vai brochá. Não esquenta, tô ligado. Acho uma, perdida na gaveta. Volto. Onde paramos? Você me olha. “Xii, tá meio murcho, caidinho. Coitado.” Você cai. De boca. Eu levanto. Nas pontas dos pés, fico todo esticado. Você sorri. Eu preparado. Saco! A camisinha. Difícil, não abro. Vai nos dentes. “Ô, ô, ôpa. Deixa que eu abro.” Você pega, todo cuidado. Abre, com delicadeza. Sacanagem. Você diz: sutileza. Até na hora de segurar na ponta. Cobre o meu membro e desce. Até o fim. Chegando nas bolas, trava. Me puxa. E encaixa.


Ao redor, tudo. E nada. Só nós. Eu e você. Minha língua e tua nuca. Teu seio e minha boca. Sussurros. Besteiras ao pé do ouvido. E amassos. Sinto a sua respiração, sinto o seu coração. Ofegante. Você morde o meu pescoço. Gostosa. Eu mordo a sua orelha. Você geme: Ah, ah, ah, hum... ah, ah, ah. Gostoso. Minha mão se perde no seu busto. A outra faz passos ensaiados, lá embaixo. Seu bumbum. Duro. Adoro apertá-lo. Tuas pernas me fecham. Você me trava. Pressão. Feito um cadeado. Me aperta. Desejo perder as chaves. Você arranha as minhas costas. Eu grito. Você diz: pára, me come de quatro. Oi? “Me come de quatro!”


Você vira. A visão mais linda do mundo. Você, de quatro. As curvas, os contornos. A coluna lombar, a luz de vela e o seu corpo. Reluzindo junto à sombra, feito ouro. Você, de quatro. E eu encaixado. Você me pede pra segurar os cabelos. Nas pontas. Eu faço. Tudo o que você manda, eu faço. Sou teu escravo. Você levanta um pouco. Prende as minhas mãos em tua cintura. Frente e trás, frente e trás. Loucura. Eu entro no seu rebolado. Você dá uns risinhos, mãos sobre a mesa. “Me come, com força.” Eu faço. Deixo o ensaio. Subo no palco. Roubo a cena. Entro e saio. Entro e saio. Entro e saio.


Você quer falar. Não consegue. Uma, duas, três palavras. Não sai. Na quarta, ao invés do ah, você diz: se parar, eu te mato. Eu quase gozo. Eu quase paro. Enrijeço as minhas pernas, seguro um pouco. Grande esforço. Conto até três, respiro. Fundo. E continuo. Firme. Cavalgando, como se tivesse descansado. Você gritando: não pára, não pára, não pára. Não paro. Não paro. Não ahhhhh... Não paro. Estou paralisado. Quebrado. Perdidos. Eu e você. Gozados. Sobre a mesa, jogados. O suor pingando. Você dobrada, eu te alisando. Passeando nas tuas costas, teu ombro. Você gosta. Mão no meu rosto. Retribui o agrado. Estou feliz. Embriagado. Droga. Lembro do horário. Vou até o seu ouvido: preciso ir. Seu marido deve tá saindo do trabalho. Tudo bem, você responde. “Vai com cuidado.” Te dou um beijo. Me levanto. Recolho as roupas, recolho o sapato. Apago as velas. E parto.




Rodrigo Ciríaco, 27 anos, 1,79m de altura, 71 quilos. Tipo físico nada atraente. É integrante da Cooperifa. Participou da antologia de poemas SARAU da Cooperifa e a de contos MOSCAS, esta organizada por Marcelino Freire. Lançou recentemente o livro de contos, TE PEGO LÁ FORA, pelas Edições Toró. Quase brochou quando foi convidado a escrever um conto erótico mas, foi até o fim.

quinta-feira, junho 26, 2008

O ANIVERSARIANTE DO MÊS É O POETA MAS, VEJA O PRESENTE QUE ELE ME DEU


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Apresentação do meu livro, "TE PEGO LÁ FORA", por Sérgio Vaz.
Poeta, feliz aniversário. Muita paz, saúde, Amor, pra você e toda família - sanguínea e cooperiférica. Precisar, só chamar. Tamo junto. É TUDO NOSSO!

terça-feira, junho 24, 2008

CARTEIRADA AQUI NÃO!

Graças ao meu suado trabalho, não estou passando fome. Nem estou precisando de nada. Não estou rico mas, as contas não estão atrasadas. Nem em dia. Está tudo nos conformes e vamos indo bem. Obrigado.

Por isso, não estou desesperado para vender os 400 exemplares do meu livro "TE PEGO LÁ FORA", alojados provisoriamente no corredor aqui do meu apErtamento, por falta de espaço. Vou vendendo conforme a música, a rua, convite nos eventos, pedidos de amigos, enfim. Tranquilamente assim.

E, como dito, apesar da falta de espaço, não estou desesperado para me desfazer dos livros. Principalmente através de doação e, o que é pior: doação para ESCRITORES E EDITORES com condições suficientes para comprá-los.

Porque tá um tal de escritor, editor de revista, me mandar emeio pedindo para eu enviar um exemplar que não tá escrito. O cara - ou a mina - diz assim: "Sou editor da revista tal, especializada em literatura, especializada em educação, e estamos interessados em conhecer melhor a sua obra, poderia enviar um exemplar para a Rua Onde o Vento Faz a Curva, s/n - Bairro Onde Judas Perdeu as Botas - Por aí - Brasil". Ah, não. Num rola, amigo. Onde já se viu? Nunca fiz isso. Sempre que quis uma revista eu fui lá na banca e comprei. Ninguém perguntou se eu tinha dinheiro, se eu queria de graça. Fui lá e comprei. O esquema é o mesmo, amigo. Tu quer? Compre.

E nem vem com esse xaveco furado que vai compensar com a divulgação, matéria, porque eu não to pedindo nada.

Pior também são os escritores. Rolar um escambo, uma troca de livros eu acho ótimo. Uma delícia. Tenho um puta dum prazer em entregar um livro meu e receber outro em troca. Agora, só porque o fulano se acha "famoso", se apresenta: "Sou fulano de tal" acha que eu tenho que dar um livro meu? Ah, não. Convenhamos. Nunca pedi livro pra escritor nenhum, os que ganhei as pessoas deram de boa vontade. Nunca dei carteirada - mesmo porque quem sou eu para fazer isto? Sou daqueles de comprar o livro, pra valorizar o escritor, valorizar o trabalho. Então, tem interesse? Façam o mesmo. Compre. Senão, não precisam conhecer o livro e está tudo certo.

Não se trata de ser mão-de-vaca. Se trata de fazer a coisa certa, porque tem muita gente folgada por aí, querendo ganhar as nossas custas.

E eu dou livro sim. Para bibliotecas públicas, munipais, estaduais, escolares. Ou de pessoas firmezas, que eu conheço e confio, sei que vão socializar a obra. Ou para aquelas que demonstram um imenso interesse e, infelizmente, não tem condições de comprar. Para elas, eu dou. De coração. Do contrário, compre.

Carteirada aqui não.

UMA DIRETORA CHAMADA NINGUÉM

Olha, nós não estamos sendo omissos. Como vocês podem ver, através do registro destes termos de visita do supervisor, das centenas de denúncias na Ouvidoria, nós já sabemos de tudo isso: faltas, não cumpre horário, não assina o livro de ponto, é omissa; não trata com respeito à comunidade, colegas de trabalho. E não é só isso: prestação de contas atrasada, envio de documentos sem assinatura. Nós sabemos de tudo. E, enquanto diretoria de ensino, todas as providências foram tomadas. Só para ter uma idéia, isso já está nas mãos da Secretaria de Ensino. Na comissão de sindicância. A diretora está com três processos nas costas. Agora, é ir com calma. Tenham paciência e façam a sua parte: trabalhem. A gente sabe que é difícil, ela tem um cargo super importante, é fundamental no desenvolvimento de todo o processo pedagógico, na administração e organização do trabalho da escola mas, essa situação não é para sempre. O processo só está correndo há dois anos, temos talvez mais uns três aí pela frente, não é? Até lá, infelizmente, ela continuará no cargo, de certa forma fazendo o que bem entender, recebendo salário, bônus, licença premium mas, uma hora a casa cai. Porque é assim que as coisas funcionam. Mas, continue firme, professor. Não desanime. Acredite, a justiça é pra todos. E eu aviso aos diretores: trabalhem direito. Façam bem o seu trabalho porque eu não encubro nada. Eu não passo a mão na cabeça de Ninguém. Não arrisco o meu pescoço. E sou justa. Se tem uma coisa que eu acredito piamente é que Ninguém está acima da lei, não é mesmo?

QUER SABER COMO FOI ONTEM, NA REUNIÃO? VOU EXPLICAR COM ESTE PROJETO DE LEI:

Lei Complementar 60.157 - 13 de Julho de 2008

Dispõe sobre a moralização do serviço público, para ver se com os seus filhos matriculados e estudando nas escolas públicas, os servidores passam a ter maior vergonha na cara e trabalham adequadamente, para todos:

Artigo 1º - A partir desta data torna-se obrigatório que todo servidor público, independente de função ou cargo, está obrigado a matricular seus filhos e filhas em escolas públicas, estaduais ou municipais.

I - os servidores públicos que tiverem filhos na rede particular têm um prazo de 03 (três) meses para providenciar a regularização.

II - os infratores sofreram afastamento do cargo, suspensão do recebimento dos provimentos, podendo ainda serem processados de acordo com a Lei 10.261/68.

Artigo 2º - Ninguém está acima da Lei.

segunda-feira, junho 23, 2008

DESEJOS

Hoje eu queria:
- ter dormido até mais tarde;
- ter acordado encochado - ou encochando - a minha namorada;
- ter tomado o café com leite da mamãe;
- ter entrado na sala de aula com meus alunos;
- ter dado a melhor aula de minha vida.

Mas hoje eu acordei cedo. Sozinho. Não tomei café, não teve aula na escola e, pra ajudar, tenho uma reunião com a Dirigente de Ensino para decidir o nosso destino. Não o meu e o dela. O meu e o dos alunos e alunas da minha escola.

Estou tremendo. E não sei se é do frio.

domingo, junho 22, 2008

A COISA MAIS BONITA DO MUNDO


A imagem mais bonita do meu sábado de sol e chuva, acordado as cinco da madruga pois eu tinha que trabalhar na escola foi o olhar de um aluno da oitava série. Sim, o Olhar do aluno. A gente lá, fazendo a leitura e conversa da música "Cidadão", cantada por Zé Geraldo, "Tá vendo aquele edifício moço? Ajudei a levantar. Foi um tempo de aflição, eram quatro condução, duas pra ir duas pra voltar" e ele atento, concentrado, sentado em frente a minha mesa. Estávamos em poucos - quem quer ir para a escola sábado de manhã, repor aula? - todos estavam bem juntos, e ele levantou o rosto. Ficou olhando pra mim mas, não me via. O olhar trespassava a minha pessoa, varava a lousa, parede atrás de mim, cruzava o pátio, percorria as grades e outros muros da escola, alçava vôo e sobrevoava a quebrada, cruzando o Morro do Querosene, o Buraco Quente, todas as casas, quebradas, becos e vielas. E eu olhando para ele, ele olhando para mim, sem me ver. O olhar do meu aluno, suspenso como ele, subia, vendo a Vila Cisper, Ermelino Matarazzo, toda a Zona Leste, cidade de São Paulo, Estado, Brasil, o Mundo e subia vendo as coisas por cima, várias coisas que antes ele não entendia, e passou a entender tanto que depois de uns cinco segundos de estado pasmo ele chegou a dizer: "Putz, muito lôca essa letra, né professor?" e vertiginosamente desceu caindo na real dentro da alma localizada no seu corpo sentado na primeira carteira da segunda fileira da sala cinco, de uma escola estadual, não se sentindo mais o mesmo.
Ali, dentro daquele olhar, eu vi alguém desvelar o conhecimento. Com certeza, está entre as sete maravilhas do mundo. Juro pra você. Eu vi.

sábado, junho 21, 2008

NÃO ME IMPORTA


Não me importa:
Estou a 110, 120,
Quando muitos não me dariam
Quinze. Trinta!
Vou acelerando,
Sem olhar para trás,
Esquecendo do freio,
Sem saber pr'onde correr
Sem saber onde chegar.
Não me importa.
Quero me arrebentar
No poste que na minha frente
Desapareça. Em pó.
Eira sem beira.
Só para que os outros
Me olhem, me cuspam, me digam:
Meu, esse cara era realmente
Louco!
Não me importa.
No final, nada deu certo
Tudo valeu a pena
E o que importa
É jogar poeira nos medíocres
Quebrar o ritmo monocórdico da vida e
Ser feliz. Ainda que fora das pistas.
Não me importa.

LANÇAMENTO - SUZANO (+ 1)



salve, povo. apenas dando a letra de mais um lançamento que acontecerá no próximo sábado - anote na sua agenda. o livro "Amor Lúbrico", reunião de contos e poemas eróticos, organizada pelo Sacolinha, e da qual eu tive a honra de ser convidado e fazer parte com um conto erótico - sim, eu não escrevo só tragédia, tem "safadeza" no meio (rs).

o mais importante e legal disso tudo: A ENTRADA E O LIVRO SÃO NA FAIXA. "DE GRATIS".

vai perder o seu?

sexta-feira, junho 20, 2008

AMOR VENCEU A GUERRA - GOG

FINALMENTE

salve,

depois de uma semana de correria, três lançamentos, várias fotos postadas, a minha internet resolveu dar pau. nada de idéias na rede, nada de informações. agora mesmo, só tô conseguindo lançar estas idéias porque estou numa lan house.

segunda foi osso. depois dos dias sublimes, voltar a realidade é complicado. mas firmeza.

fiz uma coisa boa na segunda. protocolei uma denúncia contra a direção da minha unidade escolar na minha diretoria de ensino. fiquei meio apreensivo mas, é daquele jeito. a senhora diretora tentou me desmoralizar quando eu a questionei sobre o seu horário, me chamou de mentiroso. agora eu vou até o fim.

e o bom é que, talvez, aconteça algo por aí. nesta quarta-feira, a supervisão de ensino baixou lá na escola. conversa apenas com a direção. na quarta a noite me ligaram: segunda-feira eu vou comparecer na diretoria de ensino para prestar algumas informações. aguardar. bom, eu tô tranquilo, tô do lado da verdade, então, vamos ver.

ontem, estive em pirituba. lançamento do livro do sarau do Elo da Corrente. muita gente, o bar do santista tá pequeno, muita conversa, protesto, amizade e poesia na veia.

o barato tá legal.

aí, quem quiser comprar o livro comigo, amanhã vai ter um evento na casa das rosas. a partir das 18hs. estarei por lá.

quarta-feira, de tarde, estarei pela USP. de noite, cooperifa, acompanhando o lançamento do livro do sarau do Elo da Corrente lá no santuário da poesia.

ou então, manda um comentário ou email aí, firma?

abraço,

rodrigo

XIIIIIIIIIIIIIIII

problemas de conexão na internet.
resolvo logo. respondo, a tod@s, em breve.

r.c.

terça-feira, junho 17, 2008

COMO ADQUIRIR O "TE PEGO LÁ FORA"

salve, povo.

algumas pessoas fora, distantes de são paulo, estão me perguntando como fazer para adquirir o meu livro de contos, o "TE PEGO LÁ FORA".

essa parada da distribuição é muito importante. é o livro atravessar e chegar a fronteira onde, provisoriamente, os pés não vão. estou aprendendo como funciona mas, ontem fui no correio e já me informei um pouco melhor.

então, é assim: o livro custa R$ 15,00 (quinze reais). a taxa de entrega dos correios sai mais ou menos por cinco. o preço do livro, para envio, fica R$ 20,00 (vinte reais), certo?

quem tiver interesse, me manda um emeio para o rodrigociriaco@yahoo.com.br com as informações completas (NOME, ENDEREÇO, BAIRRO, CEP, CIDADE, ESTADO) que eu repasso o número da minha conta e outros detalhes, firma?

quem tiver aqui por sampa pode pegar diretamente comigo, com o Allan da Rosa (Edições Toró) ou na loja do Buzo (SUBURBANO CONVICTO) que já tem livro por lá também.

a quem me quer bem, abraço.

r.c.

segunda-feira, junho 16, 2008

O ÚLTIMO LANÇAMENTO


ontem foi um dia muito especial para mim. participei junto com a tânia, allan da rosa, kennya, cidinha da silva e outros guerreiros e guerreiras de fé do III ENCONTRO DE LITERATURA PERIFÉRICA DE FRANCISCO MORATO. o encontro foi mais do que especial, pois homenageou o poeta SOLANO TRINDADE, que faria cem anos agora no próximo dia 24 de julho, e contou com a presença de sua ilustre e digníssima filha, dona Raquel Trindade.

apesar da chuva e do frio cortante, vários manos e minas colaram no evento, que teve também o fechamento do circuito de lançamento do meu livro, o "TE PEGO LÁ FORA". também estavam presentes fazendo um lançamento conjunto a cidinha da silva e o seu "Você Me Deixe, Viu. Eu vou bater meu tambor!", além do DJ TR e o seu livro "Acorda Hip-Hop".

tivemos também a exibição do vídeo produzido pelo allan, mateus subverso e akins kinte, o "vaguei nos livros e me sujei com a merda toda", além do sorteio de livros, música e... o barato foi lôco, muito lôco.

queria agradecer as palavras de sabedoria de dona Raquel Trindade. uma pessoa humana, sensível e cortante como a navalha, se provocada. obrigado pela conversa dona Raquel, tanto lá na mesa quanto nos bastidores.

da hora a letra que ela me deu, dizendo que "Ciríaco" é nome de "preto véio". porque é isso mesmo. Ciríaco, que é meu sobrenome, na verdade era o nome do meu bisavô, que passou para o meu avô, que o transformou em sobrenome. mas, isso é outra história. conto outro dia.

no mais, ontem foi a sublimização de uma semana que, por mim, não teria fim. mas, a realidade é fera, e fica na espreita só esperando para nos atacar e surpreender nossos sonhos.

tá valendo. tô aprendendo a ficar mais ligeiro.

a quem me quer bem, abraço,

r.c.

FOTOS - III ENCONTRO LITERATURA PERIFÉRICA - CEM ANOS DE SOLANO TRINDADE

Cem anos do "poeta simples como a vida"

Kennya e Raquel Trindade


Dona Raquel leu alguns contos enquanto esperava e disse que gostou muito. Fico honrado Dona Raquel.

Cidinha da Silva, Talapaxi e Marciano

Allan da Rosa, Dona Raquel e Tânia

Allan da Rosa, eu e Dona Raquel




A rápa reunida

Em destaque, trampo do DJ TR ("Acorda Hip-Hop") e o meu livro


Cidinha da Silva e o seu "Você Me Deixe, Viu. Eu Vou Bater Meu Tambor"


Nino Brown, abrindo o encontro

Vixi, a responsa: Nino Brown, DJ TR, Raquel Trindade, eu, Cidinha da Silva e Allan da Rosa

Olhar tipo "TE PEGO LÁ FORA!"

Os manos presentes

domingo, junho 15, 2008

LANÇAMENTO HOJE - III ENCONTRO DE LITERATURA PERIFÉRICA


viu as fotos?

pra quem ainda não tem o livro, não foi no lançamento na cooperifa e na ação, ou quer participar de uma homenagem ao grande poeta Solano Trindade, hoje tem o III Encontro de Literatura Periférica de Francisco Morato. além do meu lançamento, estarei acompanhado aos parceiros DJ TR, que estará lançando o seu "acorda hip-hop!" e da queridíssima cidinha da silva, com o seu livro "você me deixe, viu. eu vou bater o meu tambor".

é só chegar.

Domingo – 15/06, a partir das 17 horas
III Encontro de Literatura Periférica
de Francisco Morato
Centenário de Solano Trindade.
Convidada especial: Raquel Trindade
No CIC ( Centro de Integração da Cidadania)
Rua Tabatinguera, 45 ( próxima à estação de trem de Francisco Morato, colada na prefeitura)

LANÇAMENTO AÇÃO EDUCATIVA - 12 DE JUNHO

allan da rosa e daruê, abrindo o lançamento

"jovens (e) livros"

a galera do lançamento

akins (de costas), erica peçanha e seu amigo

berimba, caco pontes (poesia maloqueirista) e aline reis

luiz, mariana e izilda (pai, sobrinha e mãe)

allan da rosa, daruê e público

aline reis e gunnar vargas fizeram apresentações, solo e em conjunto

aline reis

gunnar vargas

detalhe: aline reis

akins kinte

michel da silva, comandou o sarau do elo da corrente

raquel de almeida

berimba de jesus

soninha m.a.z.o

akins

elizandra mjiba, com os convidados do elo da corrente ao fundo

caco pontes

eu, dando um salve

filmagem (não sei da onde, não sei pra onde - rs)

aline reis e caco

marcelino freire, mandando o meu conto "a placa"

detalhe da ação educativa

público no coquetel

autografando para o zé correia (elo da corrente)

eu e te-tê

a banca reunida

dirceu com as crianças

foto com os mano

banca da toró: akins, mateus, eu e elizandra

mateus: engenheiro da toró

eu e o vagabundo robson canto

teve até fila