domingo, janeiro 31, 2010
NOTÍCIAS DO FRONT
sexta-feira, janeiro 29, 2010
SUBVERSÃO PERIFÉRICA (POEMETO)
MIRÓ, MER`MÃO: TU É FODA!
quarta-feira, janeiro 27, 2010
REFLEXÕES NO (DES)JEJUM
terça-feira, janeiro 26, 2010
A SEMANA MAIS DIFÍCIL DE MINHA VIDA
sexta-feira, janeiro 22, 2010
DESABAFO: VIOLENTO? ou NÃO ME PEÇA PRA MEDIR AS PALAVRAS
quinta-feira, janeiro 21, 2010
SÃO PAULO + CHUVA = CAOS!
quarta-feira, janeiro 20, 2010
VELHOS PENSAMENTOS DESCONEXOS
hoje tem cooperifa. que bom. a raiva, a amargura e o ódio vão apanhar feio.
viva a poesia.
terça-feira, janeiro 19, 2010
NEM TODO SHOW PEDE BIS - CONTO
Se eu quisé fumá eu fumo, se eu quisé bebe eu bebo, se eu quisé cherá eu chêro. Assim. O nariz é meu, eu enfio onde quisé. Você devia fazê o mesmo, Zé. Povinho. É. Cuidá da sua vida. Vidinha. Mal-pago, mal-comido, mal-casado, mal-amado, mal-querido. Ô, do Mal: qué mêmo falá comigo? Qué me dá exemplo de quê? Fuleragem. Tudo aqui é muito démodé. Passagem. Eu quero mais é mi fudê.
De mim, não agrado. Não ajudo ninguém. Dinheiro eu dou pras putas. Pra todos os outros, empresto. Tá certo. Nem pra minha mãe, acho, eu mais presto. Filho-da-puta. Sim, minha mãe é uma filha-da-puta. Meu pai um canceroso do caralho e meu irmão, meu irmão eu vô matá. Se bobeá, eu trombá, mato. Rasgo o bucho, cuspo na cara, deixo sangrando o bicho no escuro e parto. A cara em dois. Pra ninguém mais eu deixo barato. Cê acha, veio perguntá se eu preciso de ajuda? Quem não precisa de ajuda? Eu falei: -“Qué me ajudá, me arruma dez, vinte, cinqüenta. cem conto por dia, por semana.” Até por mês, eu aceitava. Me dá dinheiro. Qué me ajudá, me dá dinheiro. Mas não, falaram em porra de psicólogo, internação, até em igreja, pastor e pá. Desintoxicação. Vão pra puta-que-pariu. Não tô lôco, num sô nóia. Reabilitação. Se vié com essas idéia de novo, quebro todos eles. Todos eles.
Agora deixa eu dá uma aliviada na pressão que só de pensá nessas parada eu já fico nervoso, Jão. Tendeu? Já te dou um toque pra você também, qué trocá uma idéia nem me venha com esse nhem-nhem-nhem, dá licença. Dá licenç`aqui, vô pegá outro pino. Otro do branco, otro do franco, ouro fino. É. Faz cabana, faz cabana: vô dá só mais um tiro.
Aaaahhhh...
De novo! De novo? Iiiihhh... agora até você vem me enchê o saco também, com essa parade de “dinovo, dinovo”. Vô te dizê. Cuida da sua vida, oquêi? Cuida da sua vida, cuida da sua vida! Te pidi dinheiro? Te pidi ajuda? Pidi pra você sentá do meu lado, aqui, nessa sarjeta imunda? Não! Então fica na sua. Quê essa é a minha. Quero, posso e vô: chupá até o osso. A vida não é minha? Posso? Sugá dessa vida besta toda a minha ira? Rá!
Te conto. Cê ainda é moleque-novo, num deve sabê: essa vida não presta. Só tem gente fudida nesse mundo. É tudo uma merda. Esse ainda é meu conforto. Quanto mais a lama atola até o meu pescoço eu descubro: não tô sozinho. É... E nem tô te metendo o lôco. Vivê é foda, bicho. Morrê é fácil. Mas eu prefiro assim, aos poucos. Não, não trago nenhuma mensagem, comigo. Nenhuma filosofia. Tô desabando assim a falá contigo só porque cê me desatô a ouvi. Sentô sua bunda gorda com uns papo não sei de quê e não qué mais sai. Firmeza, eu também preciso me abri. Vezemquando a gente precisa. Mas óh, se tu não gostá do meu versá, pode se levantá e fica de saída. Já disse, não ligo. Pra mim, o que importa agora é só a estilingada do hino. Piiiiiiiiiiiim. Estralando nas idéias. Fazendo eu esquecê de mim, e de toda essa platéia. Bando de transeunte que fingê o meu não-existi. “Aí, o que é de vocês também tá guardado.” E não é palpite. Não adianta querê fica só na Geral esperando eu caí. Eu vou. Mas vô de zóio grande, vendo alguns ir junto comigo.
Já foi, já queimei. Tudo. Conta, casa, televisão, roupa, tennis zerado. Carro, poupança e salário. Foi tudo indo. Mas te digo: não sô viciado. Não sô viciado, não. Quando quisé eu paro. Paro. Não acredita? Minha família também não, mas eu digo: quando quisé eu paro com a fita. Hoje em dia só faço por opção. Pra deixá uma pá de gente com culpa, remorso no coração. É. Cansei dessa merda, tendeu? Pagá de gatão. Eu não tô mais nem aí. Se caí, do chão eu não passo. Aliás, já to aqui. Então, vâmo pro arregaço. A vida é isso, mano. Cada dia, um novo engano. Eu vô continuar mentindo pra mim, pra quê? Trabalhá, suá, ralá, se matá, pagá, e pá, pra quê? Diz: o que é que esse mundo tem pra oferecê? Hum?
Tô sabendo. Nada. E qualqué muito ainda é pouco. Qualqué muito, é só isso. Nada. Prefiro a minha parada, então: a cabeça pra baixo, a fungada tinindo. A poeira baixando, o pó subindo e pum. Eu de novo na minha viagem. Na vaibe, só curtindo. O vento na cara, as estrelas no céu. Meu corpo vibrando, o sangue pulsando, a mente agindo. Me sinto o próprio Super-Homem, Jão. Poderoso. Nunca do cavalo caindo. E tudo fica até mais bacana, mais bonito. A única coisa que é foda é que é caminho de via única. Não tem mão-de-volta. Nem devolução de passagem. Mas fica limpo eu não fico. Nunca mais. Fica limpo é duro, sofrimento à toa. Bobagem. E do lado de cá, te aviso. Cuidado. Nem tudo são rosas. É. Elas sempre vem acompanhada dos espinhos. Te digo: o barato é lôco, o processo é lento e o advogado tá preso. Ele. Eu ainda não. Essa é minha vantagem. Mas como eu tava dizendo: se acha que não tá preparado pra viagem, aviso: é melhó ficá esperto onde vai enfiá o seu nariz. Nem todo show pede bis. Alguns deveria ter um ato único. E ficar tudo azul, nem branco, nem escuro. E ficar tudo assim: tudo certo.
QUANDO QUERO, FICA TUDO BEM...
GRANDE SERTÃO: VEREDAS
sábado, janeiro 16, 2010
O MEU CACHORRO É FODA!
NÁDEGAS A DECLARAR
quarta-feira, janeiro 13, 2010
SOLIDARIEDADE AO HAITI
segunda-feira, janeiro 11, 2010
sexta-feira, janeiro 08, 2010
SERÁ QUE VAI?
quinta-feira, janeiro 07, 2010
quarta-feira, janeiro 06, 2010
COMUNIDADE NO ORKUT
criei no Orkut uma comunidade para o grupo litero-teatral da minha escola, @s Mesquiteir@s.
quem quiser participar, clique AQUI!
e aproveitando a deixa, tem também a comunidade do meu livro, o "Te Pego Lá Fora".
quem quiser participar, clica AQUI.
no mais, algumas atualizações de blogs e sítios nas minhas contra-indicações, incluindo o blog dos www.mesquiteiros.blogspot.com - quem quiser acessar, é só chegar.
ah, tem indicações de um sítio, um blog bacana, que envolva literatura, educação, cultura, teatro, política ou mídia alternativa? dá um toque aí. quem sabe não entra aqui.
firmeza?
segunda-feira, janeiro 04, 2010
"SE ALGUÉM PERGUNTAR POR MIM...
voltei. pra partir. de novo. daqui a pouco. mas por enquanto, notícias por cá. pra não ficar tudo muito parado.
viajei para o interior de sampa. campo. bichos, família, amigos. piscina e descanso. chuva e sol. e foi bom. muito bom. lembrar do que vale a pena. que a vida tem muitas outras coisas além de sampa city. que a vida acontece além da cidade cinza. gosto daqui, mas gosto de sair, vezemquando, daqui também.
ontem eu vi o céu mas estrelado da minha vida. e entendi o que significa a expressão "azul celeste". coisas que não acontecem todos os dias.
ontem, por isso, fiquei feliz.
agora, correndo atrás de cuidados. de mim. dentista, dermatologista. gastro. fora outros exames. nada preocupante. apenas uma checagem geral. coisas que precisava já ter feito há algum tempo mas, por falta de tempo, vamos adiando. vou aproveitar as férias pra isso. cuidar de mim.
no mais, escrevinhando o projeto teatral-literário para o VAI. tem que ser assim, do contrário, não vai. preciso de recursos pra prosseguir na luta. botar dim-dim do bolso não rola mais. não por não querer, simplesmente por não ter. preferia realizar os projetos sem pedir nada pra ninguém: governo, ong, o escambau. mas nao tem jeito. como o dinheiro do VAI é público, e precisa ter uma boa destinação, vâmo cair pra dentro. bora? por que não?
a meta é pé na estrada de novo. daqui duas semanas. e curtir a estrada de novo. novos lugares, novas emoções. estou aceitando convites. principalmente se vierem acompanhado de hospedagem. por que não? tem que ser cara-de-pau as vezes, né não?
no mais, leituras dentro da guerra. finalmente terminando o livro de gandhi. boal já engatilhado na sequência. junto com joão antônio. e meu livro.
meu livro vai sair. quero que saia. preciso primeiro arrumar meu computador, resgatar os escritos, relê-los, reescrevê-los, enviar para quem queira opinar, criticar, cutucar e, botar forma nos meninos. sai este ano. livro novo. espero.
o nome? hum... se eu te contar você não vai acreditar. então, deixa em off. por enquanto.
e se alguém perguntar por mim, diz que eu fui por aí.
salve,
r.c.