Quando alguém morre vai embora uma pessoa única, singular, irrepetível.
"novas modalidades de uso para carrinho de supermercado e de obra."
É tempo de festas
Todos celebram a conquista do ouro.
Marcham pela rua fazendo serestas
Ou pulando sete ondinhas.
Quando a peste que ronda na sombra da noite
Ou a flecha que voa em pleno dia
Subir o morro
Não terás carneiro para abater
A proteção de sangue
Serão cordeiros e raposas
Escorrendo em rios de sangue
Ou no carrinho de mão
Que traz luz e corpos
Para os olhos que não enxergam
Ao vislumbrar a sua nova serventia.
É tempo de festas
Todos celebram a conquista do ouro.
Marcham pela rua fazendo serestas
Ou pulando sete ondinhas.
Mas quando a morte passeia
E ter fé não basta para dias de calmaria
É preciso que o poeta se arme!
Não há espaço para poesia.
(rodrigo ciríaco)
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