Aconteceu ontem, na Biblioteca temática de poesia Alceu Amoroso Lima, o segundo dia do II Encontro de Literatura Divergente, organizado pelos parceiros Nelson Maca (BA) e Berimba de Jesus (SP).
Inicialmente teríamos uma mesa com Chacal, a partir das 18hs mas, devido a problemas não bem esclarecidos, não pode estar presente. De qualquer forma, o bate papo maneiro rolou com a presença de Zinho Trindade, Mano Teko, Pingo do Rap e Terror (Chapolin), que falaram sobre rap, funk, nomeações e nomenclaturas, tendências e outras ideias muito firmezas. A mediação da mesa coube a Nelson Maca.
Na sequência, tivemos a mesa "Raça, Gênero, Classe e Regionalismo: Experiência de literatura da escrita e da oralidade centradas nos conceitos de raça, classe e gênero, além da identidade regional". Novamente, com a presença de Mano Teko (RJ), Allan Jones (SE), João Nascimento (BA-SP) e Miriam Alves (SP).
A conversa girou principalmente sobre as especificidades do trabalho de cada um dos autores, o que aparece de mais marcante e como cada um vê e problematiza a relação com a nomeação de sua literatura. Mesa tranquila, com alguns breves momentos de alfinetadas e provocações, mas de muito, muito aprendizado, principalmente para esta pessoa que aqui vos fala.
Aliás, cabe ressaltar a importância destes espaços de troca, reflexão dos saberes. Pois os saraus são extremamente importantes, pelo que são e representam dentro dos espaços que acontecem, nas comunidades, mas sarau é festa. Espaço de récita e de escuta, reflexão individual e, muitas vezes, precisamos ter mais espaço de reflexão coletiva, de debates em grupo, estas paradas.
Que venham outros encontros.
Agradecido a Nelson Maca e Berimba de Jesus pelo convite.
R.C.
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