Peço primeiro desculpas a quem chega por aqui e está encontrando posts cada vez mais defasados. Mas é que estes dias - apesar do recesso na escola - está de correria louca, com mil e uma fitas pra fazer. A principal delas, terminar o meu segundo livro, e é mó responsa, e tá foda. Mas vamo que vamo.
FLIP - Paraty foi simplesmente bonito demais. Sai e cheguei de alma lavada, com outra perpectiva sobre muitas coisas. Mais calmo, mais tranquilo, mas com a mesma pegada de sempre. É bom relaxar de vez em quando.
A expressão "alma lavada" traduz mesmo a sensação de frescor e felicidade que senti nesta FLIP, principalmente no domingo, depois da apresentação na Casa de Cultura. Pra quem já correu de segurança e guarda municipal - por estar vendendo livro! -, pra quem já pegou uma broncopneumonia (por pegar chuva no camping, na barraca), pra quem tem que aturar muita gente mal educada que não sabe minimamente respeitar as pessoas que estão nas ruas - tem algumas que se abaixarem um pouco o nariz, capaz de sair fora do seu eixo de órbita e se esborracharem no chão -, enfim... pra quem já passou vários perrengues, nunca sozinho, ter a oportunidade de subir naquele palco e mandar umas paradas, é um puta orgulho.
Dito em público mas reforçando aqui: agradecimento ao Poeta Sérgio Vaz pelo convite, pela parceria. Você tá ligado, Vazgabundo: tamo junto e misturado.
Bom, retomando um pouco, viajamos eu, Michel, Ingrid e Raka na madrugada de quinta, praticamente. Me perdi no caminho, pegamos transito, e chegamos em Parati no meio da tarde. Tava um pouco frio. Logo em seguida chegaram pra somar também o João Nascimento e a Mar Eu, do Elo da Corrente.
Quinta foi zoado de vendas. Trampo embaçado. Foi bacana mais pra divulgar, conhecer um pouco o ambiente. E o almoço.... Putz. Restaurante zoado, comida cara. Indicação do Berimba, Maloqueirista. Obrigado!
Sexta-feira, fomos cedo para o bang. Muita gente circulando, transitando. Muita, muita gente. Circulando, transitando. Muita, muita gente: circulando, transitando - rs. Porque no mais era isso: uma galera dando altas e altas voltas, salto-agulha dez centímetros pra se equilibrar em cima das pedras. Desfile na ponte. Mas tá valendo.
O almoço foi melhor: 8,00, preço justo, comida caseira, fresca.
A boa da sexta-feira a noite foi um grupo local que tocou na praça: Maracatu, Ciranda de Roda, entre outras coisas. Os caras seguraram bem demais...
Sábadão, sol estralando, dez da matina já estávamos no bang de novo. Mangueando os livros. Esse dia foi da hora, Emerson Alcalde chegou junto com Cristina, Sonia Bischain também. Fizemos a nossa primeira roda de rua, em Paraty, pra recitar uns poemas. Depois, trombamos ainda com o Vaz, Sônia e o Cocão. Time completo. Almoçamos e fomos pro bang de novo.
A noite rolou um evento na OFF-Flip, no bar Zaratustra: Sarau da Cooperifa. Quem mais chegou: Nelson Maca, diretamente da Bahia-Preta, Zinho e Manuel Trindade, Prof. Fábio e Camila de Jesus. Time de peso, apresentação de responsa.
A atividade seguinte foi no domingão e, chave de ouro.
Agradecimento a todos que prestigiaram, estiveram presentes, foram atentos ou ao menos trocaram uma ideia pelas ruas de Paratoza.
E se tudo correr bem, ano que vem tem mais.
Abraço,
R.C.
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