domingo, junho 07, 2009

HOSPITAL DA GENTE

Ontem eu vi
Crianças que nunca viram teatro
A primeira peça assistir
Ontem, eu vi
Gestos dizendo “Da hora!”
A menina limpando o rosto que chora
Flores plantadas no jardim
Ontem, eu vi
Que entre o discurso
Cabe a prática
Que entre as falas
Cabem gritos, risadas
Que mesmo numa vida sofrida
Cabe ainda a Vida: ensaiada, encenada,
Aplaudida, de pé
Por aqueles que não deveriam
Insistir, existir...
“Êita, pôxa!”
Ontem, eu vi

4 comentários:

Rogerio Pixote disse...

anteontem eu vi, amanha, claro.
Louco Ciriaco, louco. Existir é uma palavra que me rouba o sono.

Tatu disse...

Vamo lá rodrigão, construir e reconstruir e desconstruir tudo denovo pra construir outra vibe que nunca foi é o processo natural.
Fica frio que tudo volta, tudo amadurece, tudo tranforma em nada ou em tudo.

um abração e tamos aí parceiro.
Ivan Antunes

Anônimo disse...

da hora, infelizmente continuamos a ver coisas que eram pra não mais existir .

salve do barraco das ideias passa la pra dar uma lida e um salve são miguel LL!.

B. Pina disse...

Parabéns pelo seu trabalho, pelo seu blog, pela sua competência.
Sempre passo por aqui, hoje resolvi deixar registrada minha admiração principalmente pelo profissional que você é, pela sensibilidade em sala de aula, e pela atenção que você dispensa aos seus alunos. Depois de ler seus versos, a vontade de ver a peça aumentou, com certeza cruzo o rio em breve pra apreciá-la.
Tudo de bom!