salve, povo.
hoje tive uma experiência diferente. a convite da fernanda - aluna do curso de história da Unicsul que faz estágio comigo no Mesquita - e da sua prof. Maíra, da disciplina "Prática de Ensino" (acho que é isso), fui convidado a fazer um bate-papo com os alunos do curso.
fiquei feliz pelo motivo ao qual fui convidado: disseram que, ao analisar os relatórios de estágios dos alunos, havia uma discrepância muito grande entre o discurso pedagógico dos professores e a prática educativa. e que eu era um dos poucos professores em que isso não acontecia. além disso acharam interessante outros trabalhos que desenvolvia na escola. resolveram me convidar para trocar idéias.
fui sem elaborar nada detalhadamente. queria ver como fluíam as idéias, sem nada muito discursivo. falei um pouco de minha trajetória educativa, formação e, principalmente, do cotidiano dentro de um escola pública da periferia - e que escola! logo depois, abrimos para perguntas, esclarecimentos.
foi bacana e interessante o bate-papo. estava lá como convidado, o pessoal foi bem cortês e pegou leve comigo. acho que falei um tanto quanto demais mas, é um defeito que morrerá comigo. incurável, fazer o quê?
no mais, sem muito assunto.
só para constar, hoje fiz a perícia médica e, apesar do médico chegar apenas uma hora e quinze minutos depois do horário(!), ele ratificou a minha licença devido a tendinite, bursite e outros ites que venho sofrendo por estes tempos.
até.
3 comentários:
Rodrigo,
Eu assisti sua palestra hoje na Unicsul! E pode apostar, ninguém pegou levou com você.
A maioria já esteve na sala de aula, eu mesma, sou professora eventual, e o tempo todo pensava: " Cara, ele entrou, viu tudo isso e ficou! Como ele fez isso?"
Ao entrar na sala de aula temos todos os tipos de problemas: questionamento de autoridade, de conhecimento, de participação!
Tem hora que você se perde! E se coloca na parede "Será que eu realmente tenho capacidade de fazer isso! Não é possível! Eles não estão me ouvindo e falam ao mesmo tempo e quero ouvi-los!"
Enquanto você contava suas experiências, sem receita pronta, só cara, coragem e muita preparação, passei a tarde, enquanto esperava uma aula para mim pensando, assumi que é exatamente isso o que quero! Claro, eu sou maluca! Mas alguém que faz o que gosto, é normal?
Sua experiência foi ouvida por todos, e acima de tudo deixou o pensamento: como uma renovação de paixão ao desafio. Sim! Eu quero! Vou retirar o máximo de mim! Com certeza!
Sem dourar a pílula (longe disso, rs), ofereceu mais opções e auxílio do que pode imaginar.
Daniela
Obrigado pelas palavras, Daniela.
E boa sorte para nós nesta luta-caminhada pedagógica.
Abraço
Quanta modéstia!!!!
Seu ´´bate papo´´ deu-me a certeza que, sim, a educação tem ´´futuro´´!!
E tenho certeza de que não foi somente eu que achei isso!!!
É de pessoas comprometidas e interessadas como voce que o Brasil precisa!!
Valeu!!
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