Depois de três dias incubado dentro de casa, hoje eu fui para a escola. Sim, desde domingo que eu não saia de casa. No máximo até o mercado. No domingão sem problema. A questão é que, segunda e ontem eu tinha aula. Tinha que ter ido trabalhar. Não consegui...
Não me orgulho da minha situação. Também não me envergonho. Reconheço que sou fraco, humano e nos últimos tempos, cheguei na linha limítrofe da minha força: de vontade, de resistência, de esperança. Não estou conseguindo trabalhar direito, não estou conseguindo estudar, arrumar a casa. Nem na Cooperifa eu vou, já faz um mês. Não estou desistindo de tudo, não parei na caminhada. Estou apenas num momento de ver a vida por outros ângulos, buscar novas perspectivas. A que eu estava vindo, dei de cara com a parede. E o choque me deixou bem machucado.
Mas estou me recuperando. Reconhecendo a queda, sacudindo a poeira. Principalmente porque não há a opção de não prosseguir.
Esta semana acontecem várias coisas importantes, que havia planejado e organizado antes da crise braba chegar. Sexta-feira Marcelino Freire vai na minha escola, fazer uma atividade com os meus alunos do teatro e alguns outros convidados, no molde do projeto Literatura (é) Possível. Já no sábado, após a festa junina que vai rolar na escola, vou com os alunos assistir a peça Hospital da Gente, em Taboão da Serra. Isso mesmo, vamos sair de Ermelino Matarazzo e vamos até Taboão para assistir a peça do grupo Clariô de teatro, baseada nos contos de Marcelino Freire.
Vai ser importante para a molecada. As meninas do Clariô são excelentes. A direção está maravilhosa. A ansiedade deles é um excelente tempero.
No mais, é isso. Logo em breve eu coloco algumas fotos dessas atividades aqui.
Até.
R.C.
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