não vou falar da morte do michael. já falei agora, mas não vou falar mais. não que não mereça importância. mais pelo o que fez do que era nos últimos anos. mas não vou falar porque já tem muita gente falando. e eu prefiro celebrar a vida. então eu vou falar do meu amigo e poeta Sérgio Vaz. o cara está fazendo aniversário hoje. motor 4.5. ou se preferir, final dos quarenta e cinco do primeiro tempo. ainda virá o segundo. e como o Poeta é difícil de dobrar, neste jogo teremos 30 minutos de prorrogação e penalidades. é isso mêmo rapá. porque esse é o Poeta. depois do Sarau Rap, na Ação Educativa, fomos bebericar as palavras e comemorar: eu, Gaspar (Z'África), Jairo (Periafricania), Márcio Batista e o Poeta. viramos o relógio da quinta pra sexta e, depois que deu meia-noite eu fui o primeiro a cumprimentar o Sérgio. puta privilégio. e estou saudando-o aqui novamento. Vaz: tu é o cara. Te Amo mer'mão, sem frescura. de coração. se precisar, tâmo aqui pro que der e vier. e aviso: quem não gostar do cara não precisa gostar de mim. porque nóis tâmo junto e misturado. até o osso. e ontem foi um dia lôco. o que tá mais fresco aqui na memória é o papo da mesa. a literatura, a música, as histórias, sofrimentos, batalhas e lutas de cada um. ninguém se engane: nada foi de graça. também não foi necessário nenhuma desgraça, tipo passar por cima de alguém. não, foi na responsa. na verdade. e eu, como bom aprendiz, mais escutei e aprendi do que falei. tenho sorte por ser contemporâneo destes caras. por trocar palavras, idéias. valeu, rápa. mas estou feliz pois ontem também foi um dia importante no teatro da escola. isso, da minha escola. escolhemos os textos, as peças, para trabalho no segundo semestre. não quero adiantar nada pra não chamar um zóio grande, tipo "seca pimenteira", mas agora eu iniciei um processo que não tem mais volta. e eu não sei onde vai dar. e estou com um medinho, uma friaca do caralho na barriga. não sei se terei sucesso, sei lá se esta é a palavra mais adequada. mais estou fazendo. estou seguindo. no mais, é isso. e Poeta, feliz aniversário de novo. lembro que em um dos momentos do papo, o Jairo perguntou quem é o cara mais lôco, mais ponta-firme que eu queria conhecer na contemporaneidade. e eu só quero dizer que, de verdade, não preciso conhecer mais ninguém. quem eu queria eu já conheço. é você. ou melhor: são vocês. é a família Cooperifa. Súmemo, vagabundo. Salve pra nóis.
R.C.
Um comentário:
Rodrigo,
suas palavras sempre chegam como um abraço. Obrigado.
um sorriso no rosto e os punhos cerrados.
Sérgio Vaz
Vira-lata da literatura
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