segunda-feira, dezembro 07, 2009

BENEDITO CALIXTO

Neste sábado, estive presente junto a alguns alunos lá na praça Benedito Calixto, em Pinheiros. Fomos fazer o lançamento do meu livro de contos, o “Te Pego Lá Fora”, e divulgar a nossa peça de teatro da escola. Junto a nossas atividades, estavam presentes também a Erica Peçanha, com o seu livro “Vozes Marginais na Literatura” e a Pilar, lançando também seu livro.

O tempo estava esquisito, dia nublado e acinzentado. Não choveu, mas ameaçou várias vezes. As Mesquiteiras – alunas do teatro – curtiram muito a praça, conhecer as barraquinhas, um lugar diferente. O Edson, responsável pelo espaço Plínio Marcos nos recebeu muito bem. A única coisa não muito bacana, sentida tanto por mim quanto pelas alunas foi um certo pedantismo, aquele ar de deboche, descaso de boa parte das pessoas que freqüentam a Benedito. Em uma das leituras, de um conto meu chamado “Maria”, em que fala de uma mãe presa injustamente acusada de matar a própria filha e que é agredida e violentada dentro da prisão – história real – algumas pessoas se levantaram e foram embora, dizendo em voz alta: “-Não somos obrigadas a ouvir isso.” Continuei o conto e fiz um improviso na hora, respondendo a atitude. Afinal, não sou obrigado a ouvir e engolir a seco.

Do evento, ficou a certeza que fazer eventos na quebrada é muito mais respeitoso. E necessário. A “elite” está cagando e andando pra gente. Então, MERDA pra eles.

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