segunda-feira, janeiro 15, 2007

Serviço de Utilidade Pública 2 - Para Cidadãs e Cidadãos

Dica para quem já tomou ou sabe que vai tomar uma "Geral"





(clique sobre as imagens para ampliá-las)

A informação é uma arma ("Gambé forgado perguntou se eu era Advogado/Eu exigi respeito, meus direitos no enquadro" - Dugueto Shabazz)! E esta, tanto quanto a palavra, precisa ser extremamente utilizada e divulgada.

Pensando nisso, o CDHS - Centro de Direitos Humanos de Sapopemba fez uma excelente prestação de serviço público: elaborou uma pequena cartilha, simples, didática sobre o que pode ou não fazer as autoridades policiais durante uma Abordagem Policial.

É claro que sabemos quando os nossos direitos são violados, o que pode ou não ser feito durante uma abordagem, quando há "abuso de autoridade", mas a cartilha deixa mais claro quais violações são cometidas e sugere como podemos nos defender.

Para quem quiser baixá-la na Internet, segue o link abaixo:


ou você pode tentar conseguir uma cartilha - como a minha - direto no CDHS: cdhs@terra.com.br

Divulguem!

2 comentários:

Robson Canto disse...

Este ano inicío com um projeto “Devorar + livros do que às Traças!”
Se você estiver lendo um livro, fale dele pra nós.
E pra começar vou comentar sobre um livro:
“Da Cabula
O livro envolve o leitor como uma aranha que envolve sua presa na teia! Aos poucos o leitor se apega com a simplicidade e espontaneidade de dona Filomena Da Cabula.
Todos nós conhecemos uma Filomena Da Cabula. Seja uma vizinha, ou vizinha da vizinha. Seja aquela senhora que nos dá “Bom dia!” no ponto de ônibus. Dona Filomena também pode ser a nossa mãe! Como à minha que é semi-analfabeta.
A poesia mandingueira e traquina de Allan da Rosa faz o leitor sentir a história pulsar em suas veias.
Tento! Não consigo, ler os livros das pessoas que conheço, meus amigos, como um leitor comum. Tento esquecer a amizade mais não dá! Lendo Da Cabula é como se o Allan estivesse recitando no Cooperifa!”

Anônimo disse...

Prezado Rodrigo,
Aprendi a lhe admirar, nas suas ações e atitude, porém, acredito que a pior coisa que existe na vida é a generalização. Mesmo sabendo que não foi voce que criou a famosa "Cartilha", apenas a esta divulgando por considerar que existem boas informções no conteudo o que tambem concordo, me julgo no direito de lhe dizer que realmente ouço muito pessoas dizendo que exageramos... pois é... deveríamos fazer como? De fora, tudo é mais fácil... você tem tempo de opinar, de REPENSAR o que faria... NÓS estamos lá... em pleno fogo cruzado! Sem saber que estamos abordadando.
Já se perguntou como agiria de houvesse um alvo pintado nas suas costas e milhares de criminosos soltos ( e não por nossa culpa) esperando uma oportunidade para crivar seu corpo de balas? Se sua família fosse lhe perder?
Se abordamos seu veículo, na maioria das vezes com “insufilm”, e nossas palavras são agressivas, somos truculentos... mas você tem certeza que não é é um criminoso.... nós não! Se fizermos isso com sua família, podemos pedir desculpas pela abordagem e você segue sua viagem porém, do contrário, se talvez você for um criminoso, e nós lhe abordarmos de forma gentil, não teremos a mesma sorte que a sua, a de seguir viagem... faremos sim... a passagem!
Seria tão mais fácil se a população nos apoiasse...se percebesse que não fazemos nosso trabalho por dinheiro (mesmo porque, São Paulo é a cidade com maior custo de vida e o segundo pior salário), fazemos por senso se dever.. por caráter... por desejo de ser útil! Útil a uma sociedade que não nos percebe! Mas então irão dizer, policiais são mau caráter! Eu só faço uma pergunta: existem médicos mau caráter? Jornalistas? Advogados? Existe uma profissão, uma categoria, que seja de homens bons em sua totalidade??? A policia é feita de pessoas!!!
Será que a população percebeu que nos revezamos e trabalhamos mais de 4 dias sem descanso? E não ganhamos hora-extra! No estatuto diz que somos policiais 24 horas por dias e 7 dias por semana! A polícia civil, a militar, a guarda...todos nós, linhas de frente, nos comunicando mesmo que informalmente... tentando nos ajudar e ajudar a cidade a voltar a sua normalidade! Desejando que cada colega que saia para uma ocorrência fosse com DEUS e não por força de expressão não... mas como todo amor!
As leis com os criminosos são brandas... conosco a lei é firme. Todos gostam de apontar nossos erros.. Se errarmos temos corregedorias... ouvidorias... Eles, mesmo errados tem indultos, progressão de penas, têm diversas entidades de direitos humanos! Nós? Temos o que? Nem o aval da população.
Será que nós é que estamos errados??
Enquanto pensamos que as coisas que acontecem com vocês poderiam acontecer com nossos familiares, lutando por você como se fosse um ente querido... os políticos usam nossos colegas mortos como campanha eleitoral. Será que nosso Código Penal, que existe a décadas está atual até hoje? Creio que não...Será que a falta de oportunidades é a única culpada? Creio que não também... A longo prazo, todos concordamos que a educação é a única saída.. mas e a curto prazo??? Será que as leis não deviam ao menos inibir o desejo de se praticar um crime? A impunidade gera coregem?
Não gostaríamos de aplausos, não trabalhamos por isso... gostaríamos apenas (mais do que um salário justo) que a população nos entendesse, nos apoiasse... que queremos de alguma forma nos sentirmos úteis... queremos fazer a nossa parte por um mundo melhor.
Você já se colocou no nosso lugar esses dias?
Te peço Rodrigo, não gerenalize, pois seria o mesmo que dizer que todos nós da cooperifa somos vagabundos, todos se drogam,que todos os professores são estrupadores, digo isso pois no final do ano passado tivemos uma ocorrecia onde foi preso um professor (réu confesso) por ter estrupado uma aluna de 13 anos.
Amigo, prefiro no momento, manter-me no anonimato, mas prometo a voce falar pessoalmente sobre esse assunto numa outra ocasião.
Abraços