saber que não sou o único nesta situação não me conforta. há muito dinheiro lá fora. há muitas possibilidades lá fora. poucos aproveitando. mundo desigual. só somos iguais na dor.
que merda!
ontem fui ao espaço clariô. assistir, pela terceira vez, Hospital da Gente. e é impressionante. o profissionalismo, a sensibilidade, a beleza do espetáculo dirigido pelo Mari(nh)o e encenado pelas "mulheres" do Marcelino. ha ha! quem conhece Marcelino sabe que isso é uma piada. e quem ainda não viu Hospital da Gente deve achar que a vida é uma brincadeira. pura perda de tempo.
levanta a bunda do sofá no próximo sábado, pega um buzão em direção ao Taboão e assista. se não gostar, eu - isso mesmo - eu devolvo o seu dinheiro.
ou como dizem os maloqueiristas: a sua televisão de volta.
alguns trampos por estes dias. estou terminando de escrever o projeto para o VAI, junto com as minhas alunas. expectativa grande. fazer teatro sem dinheiro é foda. fazemos pelo coração, pelo ativismo, pelo Amor. mas precisamos de grana. pra comer, pra beber, pra vestir. sem contar que a gente não quer só comida.
VAI dar certo. tenho certeza. quase. pelo menos na esperança.
no mais, quarta-feira tem atribuição de aulas. dia de definir em quais classes vou trabalhar, em qual período vou ficar. próxima semana é também semana de definição. da direção da escola. a antiga diretora - que estava afastada - pediu remoção. e conseguiu. saiu. para nunca mais voltar. para direção de nenhuma escola, espero. quem ocupava o cargo provisoriamente caiu. agora, novas pessoas. espero que sejam profissionais. no mínimo, cumpram com suas obrigações legais e civis. até porque se não o fizerem, o bicho vai pegar. e não vai ser pro meu lado.
se eu já olhei pra cara da morte e venci - e não faz muito tempo - não será a vida que me colocará medo. pode vim.
a batalha segue.
sem tempo para editar o próximo livro, mas colocando ele no forno,
r.c.
Um comentário:
eu fico mais forte quando leio esse blog!
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