salve, povo.
ontem a cooperifa completou sete anos. sete velinhas de vida.
como vários guerreiros e guerreiras frizaram por lá, sete anos já é idade de uma criança, em fase escolar, ou seja, segurança a criança que a pequena já está dando mais trabalho, exigindo mais responsabilidade. e sete anos não é sete minutos, não é sete meses. gramaticalmente correto falando, não são sete dias.
e ontem foi uma festa linda, maravilhosa, como não compartilhava há bons tempos. não que as já tradicionais quarta-feiras cooperiféricas não tenham mais sabor, tenham perdido a sua magia; longe disso. mas os dias não são iguais, e há momento mais marcantes, mais saborosos, há dias e noites mais especiais do que outras. ontem foi uma delas.
os poetas afinadíssimos, pareciam que haviam ensaiado suas apresentações. e não duvido que o tenham feito. cada escolha, cada palavra muito bem dita e acertada. o espaço belamente preenchido e enfeitado com livros pendurados, além das obras - quadros, pinturas - da carolzynha. pena que eu não estava com a minha máquina para compartilhar parte disso com vocês. mas algumas fotos vocês conferem no blog do Poeta - Sérgio Vaz, link ao lado. as outras, diretamente no meu coração - com acesso restrito à amigos e chegados.
e o mais lindo de ontem também foram as pessoas. quanta gente linda naquele lugar. ô lugar! e uma beleza que vai longe da esteticidade consumista que nos é goela abaixo vendida todos os dias nos jornais, nas revistas, na tv, na sala dos professores, etc. uma beleza interior, espiritual; pessoas irradiantes que nos contagiam com o seu abraço e com sua alegria.
ontem tive o prazer e privilégio de dividir a mesa só com vagabundo nato. marcelino freire, que há tempos não via, conversava, tomava umas cachaça; lirinha, do cordel do fogo encantado - cara gente finíssima, dotado de uma sensibilidade artística e poética que é chavão eu ficar babando ovo aqui, mas precisa ser ressaltada -, ferréz, 1dasul, além do robson canto. aliás, como disse o próprio robson, se a PM baixasse por lá ontem, seria mais de 1000 anos de cadeia por tráfico de informação.
e no final, ainda, distribuição de livros. gratuita. na faixa. a vonts. eu peguei só um livro, para todos poderem pegarem. eu vi alguns zoião grande que pegarão uns três, quatro, sete(!). não vi quem ficou sem mas, ô comunidade: vamos socializar direito a parada. não podemos capitalizar nossos sonhos, nossa ganância, certo?
mas o barato foi lôco, o processo tá em mil grau e, se você ficar moscando, no bonde da história - que estamos neste exato momento escrevendo - tu não vai conseguir ficar nem na janelinha. então, se liga e chega mais, vem construir este momento com a gente.
sem palavras, um cooperiférico que apaga só três velinhas de cooperifa, mas com momentos contados que dão milhas e histórias para esta e outras vidas
rodrigo ciríaco
Nenhum comentário:
Postar um comentário