Êta ansiedade da porra. E dor de cabeça! Explico; a ansiedade. Sobre a dor de cabeça - e os problemas da minha escola - não vale a pena choramingar...
É que começa nesta quinta-feira, na minha escola, o projeto Literatura (é) Possível. A idéia é simples: fazer oficinas de literatura dentro da escola. Com escritores ministrando as idéia. Mostrar que a Literatura na Escola é Possível. Possível de se ver. Ler e participar com vontade. Sem obrigação. Sem nota. Mostrar que a molecada gosta de literatura, sim senhor, e que se come o que tiver no prato, sim senhor. Angu de Sangue? Manda, engulo! Marcelino Freire é a minha primeira vítima, ops... que indelicadeza! Meu primeiro convidado.
Virão ainda Sacolinha, Dinha, Alessandro Buzo, Allan da Rosa e Sérgio Vaz. As oficinas serão ministradas para um grupo de alunos do ensino fundamental, dos 12 aos 15 anos. Alguns já estão um pouco ansiosos: "-Pô professor, vamos conhecer um Escritor de verdade?" Falo é... E vivo! E eu mais ainda. Vivo? Não, ansioso.
Hoje fui informado que até vão lavar o pátio e os corredores da escola para receber "O Escritor". É mole Marcelino, quanta honra - rs. Se bem que não sei se vai adiantar muito, com a bagunça da reforma e a sujeira que ronda pela escola... Sujeira da reforma? Não, de outras coisas... Incompetência administrativa, mau uso do dinheiro público. Xiiiii... Deixe de graça homem, que não vou contar nadinha aqui não. Nem adianta insistir.
Mas, acredito que nada vai dar certo. E já é tudo esperado. E merda pra nós, que a vida é um Palco e eu não vim pra ser só mais um espectador. Este Teatro também é meu...
Até. E Axé.
Rodrigo
Marcelino Freire no cantinho, ao fundo. A frente, Monteiro Lobato, fazendo as honras na recepção da Balada Literária nº 0, outubro de 2006.
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