Malu está toda empipocada, com carocinhos espalhados por todo o corpo: barriga, braços, pescoço, cabeça. Até dentro da orelha, tem esses carocinhos. E coçam, coçam, coçam.
Ontem ficamos em casa durante todo o dia e noite, de repouso. Ela acordou tarde e foi dormir mais tarde ainda, por volta das 02hs da manhã. E o pior de tudo são os vários remédios que estamos dando: um para a dor e febre, um para ajudar a combater o vírus, outro para aliviar as erupções na pele e a coceira.
Hoje foi uma manhã ruim. As três vezes que demos remédios, as três vezes ela vomitou, colocou tudo pra fora. E chora, chora, chora.
Como pai, é terrível esta sensação. A vontade que dá é pegar com a mão tudo o que ela está sentindo, colocar dentro da boca e sorver, tudo de uma vez. E passar eu, por tudo o que ela está passando, sofrendo. Mas a gente sabe que não é assim que funciona, que ela tem que passar por estar coisas para seu corpo adquirir forças, resistências. Mas ainda assim, tem uma frase que não me sai da cabeça: crianças não deveriam ficar doentes. Crianças não deveriam sofrer.
Dei um banho morno, bem gostoso para aliviar seu choro, para tirar o cheiro de vômito. Ela curtiu. Malu adora tomar banho. colocamos uma roupinha leve, de algodão. Mamãe deu um tetê bem gostoso para ela e foi dormir. Malu está aqui, no chão, conversando e brincando comigo. Aguardando enquanto eu termino de escrever. Um pouco para ficar como registro, histórico. Ela ter acesso no futuro ao que aconteceu durante sua caminhadinha. Outro para desabafar, exercitar a escrita. Estou um pouco enferrujado, dos tempos que fiquei encostado. Acostumado demais as postagens no face.
Retomando aos poucos a normalização do meu blog. E feliz.
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