quinta-feira, dezembro 18, 2014

FINAL - RACHÃO POÉTICO - COPA MUNDÃO DE POESIA - BIBLIOTECA ALCEU AMOROSO LIMA, 14 DE DEZEMBRO DE 2014

POESIAS BACANTES É CAMPEÃO
PRIMEIRO RACHÃO POÉTICO – COPA MUNDÃO DE POESIA



Domingo é dia de futebol. E poesia. E com o encerramento do brasileirão, neste 14 de dezembro de 2014 rolou também a nossa final. Da Copa Mundão. Rachão Poético – Copa Mundão de Poesia. E o time que levou foi o Poesias Bacantes, formado por Beto Bellinati, Isabela Penov e Luz Ribeiro.



A disputa envolveu seis times, que venceram as etapas eliminatórias e garantiram vaga para a final: Clube Atlético Passarinheiro (Junho), Maloca Poesia Clube (Julho), Trietê (Agosto), De(s)generadas (Outubro), Poesias Bacantes (Outubro/II) e Crianças Armadas (Novembro). (In)felizmente, as Crianças Armadas abandonaram seus projéteis e foram brincar no parquinho, o que também tá valendo (rs). Cinco times disputaram a finalíssima.



Quem deu o pontapé inicial, segundo o sorteio, foram os Passarinheiros, representados por Luiza Romão, Ni Brisant e Victor Rodrigues, trazendo a verve piriguista pro palco. Na sequência, Poesias Bacantes com o time já citado e depois Maloca, que teve uma alteração no seu elenco com a saída de Lews Barbosa e chegou com o time de Fabio Boca, Felipe Choco e Michel Cena7.

Aliás, a janela de transferência ficou escancarada ao longo dos meses, e os outros dois times sofreram alterações. Trietê foram representados por Paulo D’Auria, Jefferson Santana e Cissa Lourenço, depois da folga de Caranguejúnior e da transferência Jefferson Messias e as De(s)generadas sofreram uma baixa com o repouso justo da mamãe Carol Peixoto, substituída por Marina Vergueiro, que completou o time com Mel Duarte e Michele Santos. E foi nesta sequência que tivemos a primeira rodada classificatória (e eliminatória).



O destaque coube a balançadinha do bumbum vira-lata de Paulo D’Auria. Quem viu, viu – kkk...

A classificação ficou assim:

1º lugar: POESIAS BACANTES
2º lugar: TRIETÊ
3º lugar: DE(S)GENERADAS
4º lugar: PASSARINHEIROS
5º lugar: MALOCA

Como passavam apenas quatro times, Maloca deixou a competição.

E vamos para a SEGUNDA fase, com disputas entre segundo e terceiro, primeiro e quarto.



Os poetas do Trietê fizeram uma disputa justa e leal com as meninas De(s)generadas ou 3Ms ou M&Ms (Marina, Mel, Michele) mas não teve jeito, a futebolística poética do único time completamente feminino levou a melhor e garantiu a primeira vaga para a final.

Na segunda batalha da segunda fase, o Clube Atlético Passarinheiro, grandes favoritos por terem levados o Rachão em duas etapas e virem de uma temporada de concentração em terras mineiras (e estarem SEMPRE prontos, segundo eles mesmos – rs) cessaram o voo ao deparar com o Poesiatuques, ops, digo melhor Barbacantes, quer dizer: pela Poesias Bacantes, que no melhor estilo poesia corporal barbatuques mostraram entrosamento, jogo bonito e levaram a segunda vaga da finalíssima.



E como é final, e pra não ter chororô, tivemos a disputa do TERCEIRO LUGAR, entre Trietê e Passarinheiros. Mesmo com a tática de poesia de guerrilha, usando apenas pouco mais da metade do tempo permitido, o Trietê foi superado pelo C.A. Passarinheiros, que trouxeram o poema da Copa (do Mundo) e garantiram o terceiro lugar.

E na grande decisão do RACHÃO POÉTICO – COPA MUNDÃO DE POESIA, o primeiro destaque coube as #MULHERES, que dominaram a final já que apenas Beto Bellinati era o único representante masculino na disputa predominantemente feminina.



E ao final quem levou foi o time da Poesias Bacantes, que venceu novamente a terceira rodada, marcou um HAT-TRICK, já que foi o time que teve a pontuação mais alta nas três rodadas e levantou a taça do PRIMEIRO RACHÃO POÉTICO – COPA MUNDÃO DE POESIA!

Mas quem ganhou mesmo foi a poesia, com mais um evento consolidado na cena de saraus e slams de SP/Brasil!

Realizar o Rachão Poético foi muito importante. Temos certeza que ajudamos a fomentar a cena poética ao propor/problematizar que os poetas formassem times e jogassem em grupos, repensando a forma de interação e competição dos slams, expandindo para além das batalhas individuais.

Porque não basta ser bom. Tem que saber jogar.



Mais gostoso ainda foi ver que mais do que uma competição, cada Rachão foi uma gincana, uma grande bagunça poética. Uma grande festa literária em que a poesia foi espetáculo.

E no próximo ano tem mais. E você, já montou o seu time?

É ripa na chulipa, pimba na gorduchinha, taca fogo no boné do guarda: RACHÃO!




RACHÃO POÉTICO:

APRESENTAÇÃO: Rodrigo Ciríaco
COMENTÁRIOS: Daniel Minchoni e Renan Inquérito
ZEBRA ESPORTIVA: Monica Alves 

FOTOGRAFIA: Vinicius Sousa

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