segunda-feira, novembro 16, 2009

MANOS e MINAS

e hoje rolou a gravação do Programa Manos e Minas, da TV Cultura, no Teatro Franco Zampari, Tiradentes, aqui em Sampa.

fui acompanhado de alunos e alunas da minha escola para participar da platéia do programa. esta é a terceira vez que somos convidados, com ônibus enviado gratuitamente pela TV Cultura - diga-se de passagem, buzão de primeira linha - e esta foi a vez mais especial. não apenas porque o conteúdo do programa foi muito bom: no palco estava o pessoal do SambaSonics, samba-rock de primeira qualidade - com a beleza oriental e o vozeirão maravilhoso da vocalista Francine, além das apresentações das B-boys e B-girls, e dos caça-talentos, em que os manos na rima quebraram tudo, mas principalmente porque no quadro do Alessandro Buzo, o "Buzão Periférico", foi exibido a gravação que aconteceu em Ermelino Matarazzo, e o grupo de teatro da escola acabou participando.

a matéria ficou chapada, com um destaque legal, e ainda depois o Thaíde deu uma idéia no palco. muito, muito lôco. ver a cara de felicidade da molecada, a alegria de ver um trabalho exposto e reconhecido, a felicidade em ver a quebrada sendo representada na televisão de uma maneira positiva. difícil, mas acontece.

parabéns pro buzo. obrigado pela oportunidade, pela exposição. agradecimentos a TV Cultura pelo convite, novamente.

pra quem quiser assistir, o programa será exibido neste sábado, dia 21 de novembro, as 18hs. reprisando na madrugada do domingo, a o1:30hs da manhã. quem tiver a TV Cultura, liga lá e curta a nossa galera, que hoje representou bonito.

e "vâmo que vâmo que o som não pode pará"!

salve.

r.c.

3 comentários:

Fabio disse...

Enquanto manos como você revolucionam, tem gente que acha que nós tamos em 1800

A gente não se vê por aqui

Bom dia,
Gostaria de manifestar publicamente minha indignação contra a cena abjeta, na abjeta novela Viver a Vida, de autoria do abjeto Manoel Carlos, da abjeta Rede Globo, do abjeto diretor Ali Kamel.
Em plena semana da Consciência Negra, onde buscamos reafirmar nossos valores como cidadãos, deparamo-nos com a imagem deplorável da protagonista, “coincidentemente” uma negra, sofrendo a suprema humilhação de, ajoelhada, suplicar o perdão por um acidente ocorrido com a filha de sua inquisidora, a qual, olhando-a com profundo desprezo e após lhe proferir toda sorte de barbaridades (como uma senhora da Casa Grande dirigindo-se a uma escrava), termina seu discurso lamentável de forma épica(???): aplica uma bofetada no rosto da primeira “Helena Negra” da história da novela das oito que, prostrada, põe-se a chorar tal e qual as amas dos filhos dos senhores de engenho e das sinhazinhas da época das novelas escravagistas. Mas estamos no século XXI, a trama se passa no Rio de Janeiro, sede das Olimpíadas de 2016!!!
Nas entrelinhas, fica exposto todo o sentimento de desprezo que a classe média nutre por nós outros, pretos, brancos pobres, nordestinos, sem-terra, índios e “analfabetos” (não é, Caetano Henrique Vel [Card] oso? Desculpem, não consigo distinguir quem é quem).
Enfim, eles nos querem submissos para que continuemos a recolher o lixo de seus apartamentos e a limpar suas latrinas, ou, como nos livros paradidáticos distribuídos pelos órgãos oficiais (onde a licitação é mero detalhe), nos querem na senzala ou na favela, a senzala contemporânea, de arma na mão, comercializando o produto que abastece seus narizes afilados nas raves e baladas descoladas, regadas a pó e álcool.
Mas nossas armas agora são outras, meus caros... que o digam o ministro Joaquim Barbosa, o juiz Fausto de Sanctis, o Sérgio Vaz, o Ferréz, o Sacolinha, o Buzo, o prof. Rodrigo Ciríaco, o Hamilton Borges Walê, o Nelson Maca, o GOG, Racionais MC’s, o DMN, a comunidade Samba da Vela e tantos outros herdeiros de Zumbi, sobreviventes dos diversos quilombos encalacrados como moldura nas janelas dos apês dos “Leblons”, “Ipanemas”, Higienópolis e “Morumbis” da vida. Nossas armas agora são: caneta, papel, livro, microfone, informação, coordenação, compromisso com as origens, com a igualdade, com a dignidade, luta por nossos direitos... é, malandragem, você não contava com essa reviravolta dos oprimidos, né não? A Revolução não será televisionada.
Parabéns, Manoel Carlos... a cada dia que passa, você só faz aumentar a nossa ojeriza a programas como o seu, nos ensina como não se deve viver a vida; pois dessa vida fútil dos playboys e das dondocas a molecada não quer saber, não.
Zumbi vive!!!

Fábio Martins

Camila Lua Oliveira disse...

Salvíssimo

Unknown disse...

Salve!!!
Obrigado Mesquita!!!!!
Produção Manos e Minas.

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