Não me contaram, eu vi
Na escola uma cena
Alunos e professores, poetas e escritores
Unidos, bancando uma de mecenas
Da transformação, eu vi.
Da improvável comunhão
A pólvora da explosão
Guilhotinas sem cabeças
Apresentando uma silenciosa evolução
O início de uma nova batalha
E a queda de uma antiga Bastilha.
Libertados das grades,
Das bibliotecas escolares,
Drummond e sua pena,
Clarice, Cecília, João Antônio e Manuel Bandeira.
Graciliano Ramos com Quintana passareia
Junto de Jorge Amado e Guimarães Rosa
Que com Riobaldo e Diadorim no sertão trocam prosa
E colocam os meninos Capitães da Areia
A caminhar e cantar.
Diziam adeus, Feliz Ano Velho
Queremos o Caos, a TAZ,
Não viemos em Vão!
Estamos De passagem, mas não a passeio,
Somos Guerreiras, Colecionadores de Pedras,
Por tempos demais saboreamos Angu de Sangue,
Mas agora, Graduados em Marginalidade
Queremos respeito, em prato cheio.
Somos A Rosa do Povo, o fim das Vidas Secas
Somos Uma Reportagem Maldita
Escavando A hora da Estrela
Somos Memórias de um Sobrevivente
Ao fim de Cem Anos de Solidão
Somos a Descoberta do Mundo,
O Desenho do Chão
Nós somos,
A Literatura (é) Possível.
Na escola uma cena
Alunos e professores, poetas e escritores
Unidos, bancando uma de mecenas
Da transformação, eu vi.
Da improvável comunhão
A pólvora da explosão
Guilhotinas sem cabeças
Apresentando uma silenciosa evolução
O início de uma nova batalha
E a queda de uma antiga Bastilha.
Libertados das grades,
Das bibliotecas escolares,
Drummond e sua pena,
Clarice, Cecília, João Antônio e Manuel Bandeira.
Graciliano Ramos com Quintana passareia
Junto de Jorge Amado e Guimarães Rosa
Que com Riobaldo e Diadorim no sertão trocam prosa
E colocam os meninos Capitães da Areia
A caminhar e cantar.
Diziam adeus, Feliz Ano Velho
Queremos o Caos, a TAZ,
Não viemos em Vão!
Estamos De passagem, mas não a passeio,
Somos Guerreiras, Colecionadores de Pedras,
Por tempos demais saboreamos Angu de Sangue,
Mas agora, Graduados em Marginalidade
Queremos respeito, em prato cheio.
Somos A Rosa do Povo, o fim das Vidas Secas
Somos Uma Reportagem Maldita
Escavando A hora da Estrela
Somos Memórias de um Sobrevivente
Ao fim de Cem Anos de Solidão
Somos a Descoberta do Mundo,
O Desenho do Chão
Nós somos,
A Literatura (é) Possível.
***
Nesta quinta-feira, dia 09, começa uma nova batalha. Vou começar a trabalhar com um grupo de teatro na escola, mesclando algumas paradas da literatura e ainda se possível a produção de um fanzine. Não sei ainda onde vou chegar, se vou chegar em algum lugar, mas como disse o poeta Antonio Machado (não com estas palavras, mas algo assim): "Caminhante, o caminho se constrói na caminhada." É isso então. Força pra nóis...
2 comentários:
Nossa teatro! Que inveja desse grupo de teatro. Calma inveja boa, não sei se isso existe rsrs.Nos meus três anos de ensino médio fiz quatro peças de teatro é uma coisa magica a escola para e tudo gira ao redor de ensaios, reserva de auditório, brigas por ensaios (muitas brigas). 1º, 2º e 3º anos a procura de um bendito texto de teatro hauahaa. É essas coisas que se leva pra vida inteira.
Oi, Brena. Os ensaios - exercícios - na escola serão as quintas-feiras, a partir das 16hs. Se quiser dar um pulinho lá pra ver como será, quem sabe dar uma força, está convidada, ok?
Abraço,
r.c.
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