domingo, setembro 23, 2007

muito trabalho, pequenas vitórias

mas, é assim que funciona as coisas, ou não? minha correria por esses dias tem sido uma vida. ou o inverso? fato é que estou deixando de lado muitas coisas que gostaria de estar fazendo por conta do trabalho. leituras, pinturas. minha cama dura. valhe a pena? não sei. dizem que sim. se a alma não for pequena, como diz Pessoa. a minha é do tamanho de um rato.



acho que agora as coisas vão ficar um pouco mais tranquilas. pelo menos até outubro. é que um dos meus trabalhos temporários foi finalizado. a segunda edição do jornal que faço na minha escola, com @s alun@s. esta segunda edição ficou muito boa, graças ao grande apoio de alguns valiosos amigos: fernando evangelista e juliana kroeger. a jú cuidou da diagramação do jornal, que na sua primeira edição ficou por minha conta, totalmente no word. deu pro gasto. mas este ficou dez. quer conferir? adquira comigo por apenas r$ 0,50 cents.

para os amantes da educação e da literatura, o jornal traz, entre outras coisas, infos. sobre o projeto de literatura que estou desenvolvendo na escola, além de fragmentos de duas entrevistas que fizemos com o MARCELINO FREIRE e o SACOLINHA. veja parte da entrevista do Marcelino:




"3) Qual a impressão que a nossa Escola transmitiu a você? E os alunos?
RESPOSTA: Até hoje causa-me impacto a lembrança do dia em que estive aí. Dos alunos Reunidos àquela pequena sala. Da vontade que os alunos tinham de participar. Do brilho-fogo nos olhos. Mesmo com todas as dificuldades ao redor e ave!


4) Quais dificuldades vocês encontraram na Oficina de Literatura?
RESPOSTA: A grande dificuldade foi na hora da escrita. Vi o vexame, a agonia de alguns na hora de colocar a idéia no papel. Havia limitações claras. Tive que orientar a oficina de uma outra maneira. Menos didática. Mais emocional, enfim."


quem quiser conferir as entrevistas, na íntegra, visite o blog do jornal da escola:


e ontem teve mais um chá na concha, em santos. o evento é organizado por alguns funcionários dos NAPS (núcleo de atenção psico social). em moídos: santos tem uma proposta de atendimento que acabou com os manicômios e hospitais psiquiátricos. uma louca tentativa de um atendimento mais humano, mais digno às pessoas que possuem sofrimento mental. como eu. como nós, sabe como é, não? azar o seu. depois eu coloco algumas fotos de como foi o chá, os de lírios de todos. por enquanto eu vou tomar um banho e corrigir provinhas. eu mereço.


Um comentário:

Anônimo disse...

Às vezes dimensionamos mal a nossa alma, como fez Pessoa.
Abarços professor