primeiro, um sarau na estação de trens metropolitanos santo amaro. reunindo sarau da ademar, da brasa, cooperifa e elo da corrente. mais de cinquenta poetas, de quatro coletivos diferentes, reunidos no mesmo lugar. mais os transeuntes, os passantes, os ficantes. gente que vai e vem. pára, escuta, brinca, tira um barato. mas ouve, a poesia viva que chego no trem. mas não fica na estação. ela vai. penetrando lentamente no ouvido do povão. pra acostumá com mais essa vibração. lôco, lôco, lôco.
mas o melhor ainda estava por vir. de lá, as seis da tarde, fomos em bonde (ou bando) para o sarau da ademar. uma galera chegando, uma outra já lá, mandando bala e esperando. e tinha o pessoal do sarau do binho, da vila fundão. e depois chegou do sarau femina. perdeu as contas? vâmo vê de novo como ficou então:
- cooperifa, sarau da ademar, do binho, da brasa, elo da corrente, femina, vila fundão. não tá bom? mais de oitenta poetas, de várias quebradas de sampa, reunidos em um único lugar. é ou não é a hora da nossa virada? ou alguém realmente imaginava que isso seria possível, que a gente chegaria, juntos, até aqui. nem nos meus sonhos mais bonitos. e fico feliz. saudosista pelos que passaram, ficaram pelo caminho. acha que isso é só um movimento de "egos" e pá. fazer o que, meu rapá? só te digo: não somos um exército de um homem só. estamos juntos. misturados. é tudo nosso. se não for nóis toma. palavra. poder para o povo. um por todos, todos por um.
foi dá hora! sem ainda acreditar no que aconteceu,
r.c.
3 comentários:
Irmão olha a parte boa, se alguns não ficassem no caminho do que vc iria falar?
Sua literatura é ótima.
E que seu talento nunca seja sufocado pelo seu ego
Fico feliz quando sinto que está feliz!
Final de semana inesquecível mesmo!
Virada Poética a mil grau!
abraços!
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