terça-feira, novembro 02, 2010

DILMA VEZ POR TODAS!

Domingão fiquei muito feliz. Não apenas por rever amigos, pessoas queridas já que trabalho na eleição na antiga seção da minha quebrada. Não apenas por ter ido a Cooperifa e ter visto vários grupos participarem do lançamento do Versão Popular. Não apenas por ficar até a madruga trocando uma idéia loka com pessoas consideradas e amigas como Sérgio Vaz, Cocão, Danilo, Márcio Batista, Wésley Nóog, Sonia e Vivi. Não apenas.

Dilma vez por todas fiquei feliz por ver, pela primeira vez, uma mulher chegar a Presidência da República Federativa do Brasil. E não uma mulher qualquer: uma ex-guerrilheira, combatente dos períodos da Ditadura.

"É loco o bagúio, arrepia na hora: Dilma, primeira presidente da História!"

O negócio agora é celebrar comemorar. Porque importante foi não apenas a vitória da Dilma, mas colocar Serra da porta pra fora, de novo.

Ele falou que não era um adeus, mas um simples "até logo". Eu gostaria de dizer para ele: até nunca mais! Sai! Vaaaaaaaaza!

Dia 01 de janeiro tem posse. Vamos celebrar até lá. Porque depois, começa a nossa luta. Pois política é assim: luta cotidiana e diária. Disputa de poder, disputa de classe. Se alguém tá achando que, só porque estamos celebrando a vitória da Dilma não teremos briga, luta, está enganado. Mas eu prefiro disputar uma boa briga com pessoas honestas, que respeitam as regras mínimas, do que com aqueles que fazem de tudo para se manter no poder.

Bom, é isso. Salve.

Um comentário:

Robson Canto disse...

Não há silencio que não termine – Ingrid Betancourt.
Por Robson Canto

Dia 3 de novembro 2010, MASP. O auditório aguarda a presença da franco-colombiana Ingrid Betancourt. Seqüestrada pelas FARC em 2002. Na época ela era candidata a presidente da Colômbia. Durante uma viagem de campanha, Ingrid e membros de sua comitiva foram aprisionados por um comando das Farc.
Quando ela entrou no auditório fiquei paralisado com sua imagem. O ‘boa noite’ dela soou, levantamos para aplaudi-la de pé. Ela se emocionou.
A Palestra deu inicio. Ela falou os detalhes dos sete anos de cativeiro.
Depois ela autografou o livro recém publicado “NÃO HÁ SILÊNCIO QUE NÃO TERMINE” pela companhia das letras. (O livro está sendo boicotado na Colômbia).
Na minha vez de autografar meu livro, ela veio me abraçar (a ultima vez que fiquei nervoso perto de uma mulher foi nas vésperas do ultimo natal, quando a policial do Denarc perguntou onde eu morava.) Então eu falei pra Ingrid: ‘você ta escrevendo melhor que o Gabriel Garcia Marquez’ ela riu, e disse que jamais escreveria igual ele.

É isso

Bem vinda ao Brasil Ingrid

Canto