e a última destes dias foi, de uma pessoa que ficou interessada em me convidar pra participar de um evento, mas ao conhecer meus textos, ficou meio receosa. disse que eu tenho uma literatura violenta, nua e crua. resolveu cancelar, pra talvez não tem problema.
eu, violento? violento é o mundo em que eu vivo.
lembrei de um poema do camarada bertolt brecht
"Do rio que tudo arrasta se
diz que é violentoMas ninguém diz violentas as
margens que o comprimem"
quarta-feira a cooperifa foi lôca. não apenas pelo sarau, mas pelo livro que estava sendo distribuído: autobiografia de mohandas k. gandhi. sim, o mahatma. da editora palas atenas. já li o livro. é muito bom, transformador. mais lôco ainda é vê-lo sendo distribuido de graça, na quebrada.
ontem não foi por menos. fui no ZAP! Zona Autônoma da Palavra, lugar que rola um slam de poesia, tocado pelo núcleo bartolomeu de depoimentos. disputei a batalha e passei uma fase, consegui passar outra e fui pra final! muito bom, muito bom. não ganhei, fiquei em segundo. mas fiquei felizão, pois das outras vezes não tinha sequer passado da primeira fase.
hoje teve oficina de voz com os mesquiteiros. convidei a minha amiga, cantora e atriz maria cordélia pra fazer uma paradinha com a molecada. foi da hora, vários exercícios para trabalhar alongamento, tensão, relaxamento e articulação. além de outras paradas.
bom, no mais é isso. não vou falar da escola hoje pra não ficar triste.
a vida tem rido muito de mim por estes tempos. estou aprendendo a rir dela, também.
é nóis.
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