Che
Há quarenta anos morria o homem e nascia a farsa
"Não disparem. Sou Che. Valho mais vivo do que morto." Há quarenta anos, no dia 8 de outubro de 1967, essa frase foi gritada por um guerrilheiro maltrapilho e sujo metido em uma grota nos confins da Bolívia. Nunca mais foi lembrada. Seu esquecimento deve-se ao fato de que o pedido de misericórdia, o apelo desesperado pela própria vida e o reconhecimento sem disfarce da derrota não combinam com a aura mitológica criada em torno de tudo o que se refere à vida e à morte de Ernesto Guevara Lynch de la Serna, argentino de Rosário, o Che, que antes, para os companheiros, era apenas "el chancho", o porco, porque não gostava de banho e "tinha cheiro de rim fervido".
http://veja.abril.com.br/031007/p_082.shtml
Todo ódio a Revista Papagaio Semanal e seus cães adestrados, erroneamente chamados de jornalistas. Quer saber o que é guerra de classes? Leia a revista desta semana então.
E não me diga que o muro caiu.
E não me peça para não sentir ódio.
E não me peça para esquecer e acabar com o rancor.
Nenhum comentário:
Postar um comentário