Olá querido! Sei que está divulgando "100 mágoas", mas aqui vão minhas impressões sobre "Te pego lá fora", pois adquiri ha pouco tempo:
***
Quando li o título “Te pego lá fora” retornei aos meus tempos de colégio e fui tomada pela tensão e expectativa que sentia quando ouvia essa frase. Sinônimo de rinha, acerto de contas, emoções fortes, e às vezes de muitas risadas, pois algumas brigas eram simuladas, apenas para causar tumulto. Adentrei por esse mundo onírico, mas ao mesmo tempo tão real que é o universo escolar sobre a perspectiva de Rodrigo Ciríaco. Onírico por que nessa instituição tão fundamental e presente em nossas vidas acontece cada coisa que a gente pensa: “Eu só posso estar sonhando...” como nos contos Cara de Pau, Papo Reto e Socá Pra Dentro. E real por que nos faz pensar: “É... Isso infelizmente é acontece...” como nos contos ABC, Aprendiz, Cobra Criada, Miolo Mole Frito, Bianca não quer merendar, Obituário... Em seguida vem àquela dor no estômago de quem não aquenta mais tanta realidade, cruel, pesada, difícil de digerir. Mas a digestão, aliás a degustação acontece, porque esse prato a todo o momento recebe pitadas de esperança e no final, quando a primavera em fim chega, o leitor é recompensado com uma dose cavalar de otimismo nos contos Meninas Super Poderosas, Literatura é possível e Nós, que ficamos. Leitura gostosa, rápida mas nem por isso rasa. Textos na medida certa da reflexão, sem tirar nem dar ao leitor, e com grande apelo cênico, o que deixa a viagem ainda mais gostosa e interativa. É amigo, você me pegou! Mas foi aqui dentro... Da mente e do coração. Espero ansiosa por 100 mágoas. Grande abraço.
Débora Garcia Poetisa, cantora e militante cultural Associação Cultural Literatura no Brasil – Suzano/SP Coletivo Cultural Projeto Marginaliaria São Miguel Paulista/SP
Um comentário:
Olá querido! Sei que está divulgando "100 mágoas", mas aqui vão minhas impressões sobre "Te pego lá fora", pois adquiri ha pouco tempo:
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Quando li o título “Te pego lá fora” retornei aos meus tempos de colégio e fui tomada pela tensão e expectativa que sentia quando ouvia essa frase. Sinônimo de rinha, acerto de contas, emoções fortes, e às vezes de muitas risadas, pois algumas brigas eram simuladas, apenas para causar tumulto.
Adentrei por esse mundo onírico, mas ao mesmo tempo tão real que é o universo escolar sobre a perspectiva de Rodrigo Ciríaco. Onírico por que nessa instituição tão fundamental e presente em nossas vidas acontece cada coisa que a gente pensa: “Eu só posso estar sonhando...” como nos contos Cara de Pau, Papo Reto e Socá Pra Dentro. E real por que nos faz pensar: “É... Isso infelizmente é acontece...” como nos contos ABC, Aprendiz, Cobra Criada, Miolo Mole Frito, Bianca não quer merendar, Obituário... Em seguida vem àquela dor no estômago de quem não aquenta mais tanta realidade, cruel, pesada, difícil de digerir. Mas a digestão, aliás a degustação acontece, porque esse prato a todo o momento recebe pitadas de esperança e no final, quando a primavera em fim chega, o leitor é recompensado com uma dose cavalar de otimismo nos contos Meninas Super Poderosas, Literatura é possível e Nós, que ficamos.
Leitura gostosa, rápida mas nem por isso rasa. Textos na medida certa da reflexão, sem tirar nem dar ao leitor, e com grande apelo cênico, o que deixa a viagem ainda mais gostosa e interativa.
É amigo, você me pegou! Mas foi aqui dentro... Da mente e do coração.
Espero ansiosa por 100 mágoas.
Grande abraço.
Débora Garcia
Poetisa, cantora e militante cultural
Associação Cultural Literatura no Brasil – Suzano/SP
Coletivo Cultural Projeto Marginaliaria São Miguel Paulista/SP
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