terça-feira, julho 06, 2010

A VOLTA DOS QUE NÃO FORAM

não foi desta vez. mas quase. sá'cumé: trabalho, trabalho, trabalho. não tenho tempo pra nada, aquele discurso e tal. e o friozinho, e a virada de tempo, e a gripe, e o trabalho, trabalho, e não tempo de me cuidar direito, beijar, comer, estudar, trabalho, trabalho, trabalho. até que você fica doente. mal. jogado no sofá, na cama, no sofá, na cama, no sofá, cama e blargh. não aguenta mais. a dor. e você não tem forças. só o tempo. todo o tempo do mundo. com os segundos que não passam. não vão embora. e você dorme. e acorda. com a esperança de que tudo estará melhor. diferente. a dor terá ido embora. mas não foi. não ainda. não ainda. não ainda. e, está indo. sim, sim, sim... agora sim.

desde quinta-feira de manhã acordei com uma dor de ouvido. e uma infecção nos seios da face. muita coriza. garganta inflamada. expelindo pús, vermelho-amarelo-esverdeado. por todos os lados. da cabeça. e não queria mais parar. de sair. e me maltratar. a cabeça. o bolso e a conta. do dinheiro que gastei. sem ter como pagar. mas é assim. a gente vai levando. como dá. fiquei de cama quinta. sexta. sábado. domingo. segunda. e hoje. melhor, fui trabalhar. por favor, queria ir trabalhar. mas não trabalhar, trabalhar, trabalhar. apenas trabalhar. fazer o que é necessário. até porque do que adianta se matar de trabalhar pelos outros, para os outros, se quando você está mal, dodói, encontra-se quase sozinho. na companhia daqueles que muitas vezes não se dá tempo de valorizar. hã? vivendo e aprendendo a jogar. e balancear. melhor. as prioridades. das coisas e pessoas. é isso aí.

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